sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Lançamento da Agenda Latino-Americana 2014 em Uberaba

Cantos sobre "Liberdade"

"Pelos caminhos da América" - Zé Vicente
  • Pelos caminhos da América / Há tanta dor, tanto pranto / Nuvens, mistérios, encantos / Que / envolvem nosso caminhar / Há cruzes beirando a estrada / Pedras manchadas de sangue / Apontando como setas que a liberdade e pra lá...
  • Pelos caminhos da América / Há monumentos sem rosto / Heróis pintados, mau gosto, livros de história sem cor / Caveiras de ditadores, soldados tristes, calados / Com olhos esbugalhados, vendo avançar o amor, ô, ô!
  • Pelos caminhos da América / Há mães gritando qual loucas / Antes que fiquem tão roucas, digam onde acharão / Seus filhos, mortos, levados na noite da tirania / Mesmo que matem o dia, elas jamais calarão...
  • Pelos caminhos da América / No centro do continente / Marcham punhados de gente com a vitória na mão / Nos mandam sonhos, cantigas / Em nome da liberdade / Com o fuzil da verdade, combatem firme o dragão.
  • Pelos caminhos da América / Bandeiras de um novo tempo / Vão semeando no vento, frases teimosas de paz / Lá na mais alta montanha, há um pau d arco florido / Um guerrilheiro querido que foi buscar o amanhã!
  • Pelos caminhos da América / Há um índio tocando flauta / Recusando a velha paula que o sistema lhe impôs / No violão, um menino, um negro toca tambores / Há sobre a mesa umas flores / Pra festa que vem depois!

"Liberdade" – Zé Martins
  • Liberdade vem e canta /e saúda este novo sol que vem / canta com alegria o escondido amor que no peito tem / mira o céu azul, espaço aberto pra te acolher. (bis)
  • Liberdade vem e pisa / este firme chão de verde ramagem / canta louvando as flores, que ao bailar do vento / fazem sua mensagem. / Mira essas flores abraço aberto pra te acolher. (bis)
  • Liberdade vem e pousa / nesta dura América triste e vendida / canta com os seus gritos nossos filhos mortos / e a paz ferida. / Mira este lugar, desejo aberto pra te acolher. (bis)
  • Liberdade, liberdade / és o desejo que nos faz viver / és o grande sentido de uma vida pronta para morrer / mira o nosso chão banhado em sangue pra reviver / mira a nossa América banhada em morte pra renascer. (bis)

"Liberdade Haverá" - Comunidade Católica Shalom
  • As mesmas mãos que plantaram a semente aqui estão / O mesmo pão que a mulher preparou aqui está O vinho novo que a uva sangrou jorrará no nosso altar!
  • A liberdade haverá, a igualdade haverá / E nesta festa onde a gente é irmão / O Deus da vida se faz comunhão!(BIS)
  • Na flor do altar o sonho da paz mundial / A luz acessa é fé que palpita hoje em nós Do livro aberto o amor se derrama total no nosso altar!
  • Bendito sejam os frutos da terra de Deus / Benditos sejam o trabalho e a nossa união Bendito seja Jesus que conosco estará além do altar!

"Eu quero ver acontecer" – Zé Vicente
  • Eu quero ver, eu quero, ver acontecer o sonho bom, sonho de muitos acontecer
  • Nascendo da noite escura, a manhã futura fazendo amor. No vento da madrugada a paz tão sonhada brotando em flor. Nos braços da Estrela guia a alegria chegando da dor.
  • Na sombra verde e florida criança em vida brincando de irmãos. No rosto da juventude sorriso e virtude virando canção. Alegre e feliz camponês entrando de vez na posse do chão.
  • Um sorriso em cada rosto uma flor em cada mão. A certeza na estrada o amor no coração. E uma sêmen te nova escondida em cada palmo de chão.
  • Sonho que se sonha só pode ser pura ilusão. Sonho que se sonha juntos é sinal de solução. Então vamos sonhar companheiros sonhar ligeiros – sonhar em mutirão.
  • Pelos caminhos da América / Bandeiras de um novo tempo / Vão semeando no vento, frases teimosas de paz / Lá na mais alta montanha, há um pau d arco florido / Um guerrilheiro querido que foi buscar o amanhã!
  • Pelos caminhos da América / Há um índio tocando flauta / Recusando a velha paula que o sistema lhe impôs / No violão, um menino, um negro toca tambores / Há sobre a mesa umas flores / Pra festa que vem depois! "À Volta da Fogueira " - Martinho da Vila · Os meninos à volta da fogueira / Vão aprender coisas de sonho e de verdade / Vão perceber como se ganha uma bandeira / E vão saber o que custou a liberdade · Palavras são palavras não são trovas / Palavras deste tempo sempre novo / Lá os meninos / aprenderam coisas novas / E até já dizem que as estrelas são do povo · Aqui os homens permanecem lá no alto / Com suas contas engraçadas de somar / Não se / aproximam das favelas nem dos campos / E tem medo de tudo que é popular · Mas os meninos deste continente novo / Hão de saber fazer história e ensinar

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