quinta-feira, 28 de abril de 2016

"Há eficácia nas ações de combate ao Aedes aegypti no Brasil hoje?"

São notáveis os vastos problemas para a saúde brasileira que o mosquito Aedes aegypti vem trazendo nos últimos tempos. Devido ao inseto ser um hospedeiro intermediário, ou seja, um vetor de transmissão e, nesse caso, não apenas de uma e sim de várias doenças causadas por vírus, como a dengue, a zika e a chikungunya, é necessário que seu combate seja constante e bastante eficaz, o que não condiz com o descaso do Estado em prevenir sua propagação.

Entretanto, sabe-se que o mosquito se reproduz em locais onde há ocorrência de água parada, tornando seu combate às vezes mais acessível pela população do que ao Estado, mesmo porque há lugares nos quais o próprio Estado não garante uma boa condição de higiene e uma fiscalização regular, fazendo com que a erradicação desse vetor seja dificultada. Em vista disso é importante destacar que o apoio do Governo é imprescindível para que haja a conscientização da população sobre a importância da eliminação do mosquito para que os casos dessas doenças deixem de ser exorbitantes.

Para o filosofo Hegel, o Estado é uma família em ponto grande, é substância ética consciente de si mesma, ou seja, o Estado coloca-se como um organismo vivo, compacto e unitário, uma verdadeira família ampliada e, como sendo uma família, faz-se necessário o cuidado com todos, colocando em evidência a importância da formação educacional, que traz consigo o cidadão consciente de suas atitudes, como a da eliminação dos focos do mosquito, buscando uma sociedade livre dessas doenças.

Em noticiários, é possível perceber que os casos de dengue são encontrados em todas as regiões do país, todos os anos, assim como as novas doenças vêm se espalhando também e um exemplo é a microcefalia em bebês decorrente da mãe contaminada por zika durante a gestação. Por conta desses inúmeros problemas causados pelo Aedes aegypti, as ações de combate a esse mosquito devem ser levadas mais à sério pelo Estado.

Logo, para que haja uma maior eficiência dessas ações, é necessário que Governo, família e escola promovam projetos para conscientizar as crianças, montando grupos para passarem nas casas, verificando e orientando a população a eliminar possíveis focos de mosquito, além de realizar uma fiscalização mais frequente nos bairros mais pobres de modo a garantir também uma boa higiene nesses lugares “esquecidos” pelo poder público.

Produção de texto desenvolvida como parte das atividades relacionadas ao Aulão Interdisciplinar sobre o Aedes Aegypti realizado nesta quarta-feira (27) com os alunos dos 9ºs anos e Ensino Médio.



Texto escrito pela aluna Gabriela Alves Costa da - 3ª série "A". 

Professora responsável: Profª Drª Priscila Marques Toneli

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Madre Anastasie - uma história de fé



Marie Alexandrine Conduché nasceu em Compeyre, num meio rural, de uma família simples e num ambiente cristão de qualidade. Essa qualidade de vida humana e cristã Alexandrine vivenciará no seu meio familiar e na vida religiosa a que foi chamada por aí, como fundadora, mestra de noviças, priora geral e líder do primeiro núcleo de Irmãs que, sentindo a chama missionária, foi vivenciando a fraternidade e atraindo sempre mais vocações a Deus.

 Madre Anastasie foi uma grande mulher, uma autêntica religiosa e uma grande filha de São Domingos.

A seu tempo, o campo que se oferecia ao trabalho apostólico das jovens se limitava às profissões de educadora e enfermeira. Foi assim que, aos 14 anos, ela entrou num projeto de escola e de fundação de uma congregação, projeto esse já amadurecido na mente e no coração de seu tio Pierre Gavalda.

Desde o início, Madre Anastasie levou a sério a educação das crianças e adolescentes, sobretudo a educação dos pobres que as Irmãs deviam acolher gratuitamente. Desde o início, levou a sério o serviço aos enfermos, sobretudo dos pobres, os quais deviam ser cuidados gratuitamente e com o mesmo zelo e exatidão que se dispensava aos ricos: "É preciso visitar os doentes, sobretudo os pobres. Essas visitas são santas". (V-201, doc. 537). Madre Anastasie preocupava-se vivamente com um ensino de qualidade. Sempre incentivada e buscava meios de aprimorar a cultura das Irmãs. Enfatizava a importância do estudo: "Não sacrifique a hora de estudo. É seu ofício canônico" (IV - 162, doc. 414, cf. IV - 117, doc. 398).

Ditava às professoras a atitude que deviam tomar frente às crianças e adolescentes que ela tanto amava e para as quais exigia o bem-estar; salas espaçosas, jardim e que não houvesse salas de aulas com mais de 25 alunos. Exigia que se esmerasse na educação religiosa. Para a Confirmação, as meninas deviam conhecer e explicar o catecismo, conhecer as epístolas e os evangelhos (V-133, doc. 509).

Madre Anastasie era uma mulher forte e de muita coragem. Enfrentava inspetores, prefeitos, sacerdotes, bispos, sempre que a defesa de suas escolas, o direito das comunidades e da congregação o exigissem.

Chamada por um sacerdote "a religiosa do bom senso", Madre Anastasie de fato o foi. Era muito prática. Trabalha a lã, como a mulher forte da Bíblia, que riu no último dia. Suas cartas são portadoras de uma carga densa de recomendações. Vêm frequentemente à baila assuntos sobre meias de lã pra o frio, legumes, queijo, café, lenha para o fogo, aquecedor, providenciar um bom trivial, em lugar de remédios, receita de óleo de fígado de Morue e o vinho branco que devia regar a paz e o convívio fraterno. (V-117, doc. 503 e passim).

No dia 21 de abril de 1878, aos 45 anos, morre Alexandrina, Madre Anastasie, na Congregação, deixando às suas irmãs a missão de continuar a obra de evangelização por ela iniciada. (Giselda Bortoletto Ribeiro - Jubileu número 4).

Fonte: "Dominicanas: cem anos de missão no Brasil" 
(Livro disponível na Biblioteca CNSD)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

"O homem submisso à sua própria criação"

O Mito da Caverna, escrito pelo filósofo Platão, fala sobre uma caverna onde prisioneiros viviam desde seu nascimento, olhando para a parede do fundo iluminada pela luz de uma fogueira, enxergando apenas sombras das estatuetas, imaginando que estas são reais. Esse mito, na verdade, é uma alegoria da maneira como o ser humano tem uma visão distorcida da realidade, vendo e acreditando apenas no que é apresentado pela cultura e até mesmo pelas mídias. Nesse caso, a caverna representa o mundo, em que as imagens mostradas não condizem com a realidade, e esta só é mostrada quando há a libertação das influências as quais estão submetidos.

É evidente que as mídias influenciam significativamente na vida do ser humano moderno, fazendo com que as realidades sejam apresentadas a ele de acordo com os interesses e as opiniões do veículo apresentado. No entanto, o homem deve ter a consciência de que é imprescindível e procurar saber a veracidade das notícias que o cercam diariamente, seja qual for a mídia que trouxera a informação.

Por outro lado, é inegável que a tecnologia traz consigo grandes avanços, tais como a facilidade de comunicação e de informação, entretanto seus usuários nem sempre sabem como fazer o uso inadequado da mesma. Acabam por falar tudo aquilo que ouvem, principalmente quando se trata de política, em que muitos reclamam da corrupção, dos partidos e do próprio governo em si, mas não sabem nem mesmo qual o motivo e nem o modo como podem colaborar para que alguma mudança seja feita, evidenciando a falta de interesse dos cidadãos em procurar saber e quão grande é sua vontade de reclamar.

Além de jornais, as novelas são mídias que atraem os espectadores para que possam fugir da realidade, baseando-se em tudo aquilo que lhes é apresentado, podendo se considerar uma verdadeira fuga, em que os personagens e o enredo retratam o que muitos de seus espectadores adotam como filosofia de vida.

 Logo, entende-se que o ser humano está sendo escravizado por tudo que ouve e vê através da mídia, ou seja, esta tem o controle de seus corpos e de suas ações, fazendo com que um veículo de informação se torne uma grande ameaça aos seus próprios criadores que, ao invés de fazer dele um bom uso, os homens acabam por perder seu discernimento na interpretação da realidade, entrando novamente no mundo, representado pela escuridão e pelas sombras da caverna.




Texto escrito pela aluna Gabriela Alves Costa da - 3ª série "A". 

Professora responsável: Profª Drª Priscila Marques Toneli

terça-feira, 12 de abril de 2016

"A importância da biodiversidade"

O homem precisa da biodiversidade tanto pelo lado da saúde e tanto pelo lado comercial, mas o homem tem que conservar, pois ele é o dominante da Terra e é o dever moral. Nós temos que ter consciência que um dia irá acabar e não teremos mais recursos.

A biodiversidade é como uma máquina, se uma coisa parar de funcionar, tudo irá parar de funcionar. Duas dessas coisas, por exemplo, são animais e plantas, se um animal for extinto (rato), não terá o predador o que comer (cobra). Se não tem mais peixes, a pesca pode acabar, se não tiver mais agentes polinizadores acabará a agricultura. Não terá mais vistas bonitas na natureza, as plantas, as cachoeiras, as florestas, os bosques, os parques, etc.



Texto escrito pelo aluno Breno Daniel Braga Salomão - 5º ano "C".

Projeto desenvolvido com o livro "O Fantasma Escritor e as Cartas Misteriosas" durante as aulas de Redação - Professora Nilva Felix.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

"A literatura terrorista"

São inúmeros os livros que vivem em nossa cabeceira. Inúmeros, ainda, são as distopias que tomam conta da imaginação e da tão próxima realidade do leitor. A literatura terrorista mexe com nossas mentes e zomba de nossas atitudes, de modo muito bem premeditado e bem criado, com todas as hastes necessárias para ligarmos aquela realidade despótica com a nossa.

Temos inúmeros exemplos de literatura terrorista, como as trilogias: “Divergente”, “Jogos Vorazes”, “Delírio”, “Starters”, “Maze Runner”, entre vários outros. Esses são os livros que nos mostram o terror e as consequências de nossas atitudes, em variadas versões, com variados estilos, mas um fato é decorrente neles: tudo ocorre por causa de uma guerra ou por uma sucessão de guerras.

Há também as produções Hollywoodianas, como o filme “O Preço do Amanhã” ou a série “The 100”. Essas, também, não se provam como uma verdade absoluta, já que narram um futuro criados por autores, diante de seus notebooks, revoltados demais para com o mundo em que vivem para escrever algo além do que acreditam que todo esse alvoroço irá gerar. E não é um futuro bonito. São facções que designam pessoas para uma única forma de vida; são Jogos assassinos que usam crianças para doutrinar o medo; é a concepção de que o amor é uma doença e que esta precisa ser extinguida; é a ruína de um mundo pela ganacidade humana, pelas guerras e pelos terrorismos criados por nós mesmos, pela necessidade de comparar o dinheiro (o grande combustível da vida de cada ser humano) com algo tão vital quanto o tempo. Essa é a denominada “literatura terrorista”, porque nos aterroriza e nos mostra que foi o terrorismo que nos levou à tal fim.

Pode-se designar grande (ou gigantesca) parte da culpa ao capitalismo errante que move nossa sociedade atual. Ele que faz o dinheiro parecer razão suficiente para destruir vidas, conquistar povos e dominá-los, em busca, cada vez mais, por dinheiro. Como se um pedaço de papel ou inúmeros pedaços de papéis possam fazer da vida algo tão fácil de se destruir e consumir, quanto o fogo consome, queima e destrói o papel.

A literatura terrorista toma, todo dia, um pouco mais de espaço em nossas cabeceiras, porque ela não só entretém, como faz pensar e rever as ações da sociedade como um todo. Ela mostra, de uma forma literária e futurística, por meio de sérias previsões do futuro, como todas essas guerras e terrorismos que mancham o mundo de vermelho e de preto irão se concretizar em mais medo, mais sangue e mais domínio.

O autor de uma distopia se prende a acontecimentos presentes e suas consequências, como um jogo de “ação e reação”, no qual sua imaginação o guia para um fim. A verdade, no entanto, é que são as guerras e o sangue derramado (por nada) que geram curiosidade, o que nos motiva a encontrar uma alternativa para a situação, desprendendo-nos da cruel realidade, gerada por palavras mal interpretadas e desejo de domínio constante um sobre os outros. O mundo trata a guerra com mais guerra, como tratam doenças com mais doenças para encontrar uma vacina. Mas guerras não são doenças as quais podemos interceptar com vacinas ou curas. Não se combate fogo com mais fogo.

Mal sabe o pobre e inocente humano que quanto mais armas, mais tiros serão disparados.



Texto escrito pela aluna Luiza Aparecida Chaves Ranuzzi - 2ª série "B".

Professora responsável: Profª Drª Priscila Marques Toneli

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Por que 1º de abril é o dia da mentira?


A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos IX (1560-1574). Desde o começo do século XVI, o ano- novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril. Em 1562, porém, o papa Gregório XIII (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão - o chamado calendário gregoriano - em que o ano-novo caía em 1º de janeiro.

O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data. Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior - apelidados de "bobos de abril" - presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.

Fonte: Mundo Estranho

Dica da Biblioteca CNSD