sexta-feira, 23 de março de 2018

"O voto facultativo no Brasil deve ser liberado?"

Desde 1824, como previsto na Constituição outorgada nesta data, o voto tornou-se obrigatório no Brasil e essa obrigatoriedade permanece até a Constituição atual, que afirma que o voto é facultativo para analfabetos, jovens de 16 e 17 anos e idosos maiores de 70 anos. Em contraposição, atualmente, grande parte da sociedade brasileira posiciona-se contra o voto obrigatório, já que a população que possui formação política precária acaba por não pensar corretamente antes de fazer suas escolhas nas eleições.

Durante a Primeira República brasileira, existia o voto de cabresto, o qual havia fraudes nas eleições e os coronéis de grande influência controlavam os votos de seus funcionários e da população local, mantendo apenas determinadas oligarquias no poder. Da mesma maneira, nos dias atuais, muitos partidos políticos seduzem e ludibriam com promessas uma parcela alienada da população que não possui senso crítico necessário para ter consciência de escolher os governantes corretos.

Além disso, atualmente, o Brasil é uma democracia, assim como a que surgiu no governo de Sólon em Atenas. Essa forma de governo garante à população a liberdade humana. Desta forma, devido à liberdade garantida pela democracia brasileira semelhante à ateniense, os cidadãos devem ter o direito de escolher se desejam ou não votar, garantindo então a existência de eleitores conscientes que, através dos representantes escolhidos, promoverão o desenvolvimento do Brasil.

Sendo assim, é necessário que o governo institua na escola o ensino sobre política através de disciplinas tais como História, Filosofia e Sociologia, mostrando-lhes, ao longo da história, os casos de fraudes no sistema eleitoral e ajudando-lhes a perceber a importância do voto, para que a população tenha formação educacional e escolha bons representantes, garantindo o desenvolvimento brasileiro, pois segundo Teodore Roosevelt, “um voto é como um rifle: sua utilidade depende do caráter de quem usa”.



Aluna: Geovana de Paula Pereira

2ª série - Ensino Médio

Profª Drª Priscila Toneli

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