EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
• SUPERPROTEÇÃO
• DESCONEXÃO DA REALIDADE
• EXCESSO DE ZELO
• DIFICULTA DESENVOLVIMENTO DA RESILIÊNCIA
• IMATURIDADE
ESTILO DE PAIS
• Neurose da insegurança
• Poupam os filhos dos afazeres domésticos
• Contra a escola-método/professor
• Excesso de compromisso
• Limite demais (não pode isso...)
• Formação de valores, da moral, da ética, dos princípios.
ESTILO DE FILHOS
• Infantilizados
• Descompromissados
• Distraídos
• Angustiados
• Impacientes/intolerantes
• Consumistas
• Sem resiliência
• Preguiça mental
Por falta de direção sofre uma criança,
um adolescente;
Caminha para o bem-estar aquele que tem dirigentes preocupados em educar.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
"Educar pressupõe sempre desagradar a criança" por Rosely Sayão
Marcadores:
Pais,
Valores Dominicanos
segunda-feira, 15 de maio de 2017
"Linhas"
O caracol vai se arrastando e formando sua linha, desidratada.
Uma mulher vai desfilando, com seu terço, sua linha forma um círculo.
E a sombra que vai ficando no caminhar, a linha ora alonga ora encurta.
E a ponte que quebra, impedindo o caminhar, a linha arrebenta.
O cachorro que segue o rastro do bicho que corre e outro bicho que cruza o caminho e o faro fica perdido entre um bicho e outro bicho. Cadê a linha?
O cansativo desenrolar do novelo. Só linha.
A parede de vidro ilude o passante. E a linha do olhar?
Sobre o caminho as formigas carregam folhas, sob o caminho outros tantos caminhos. Duas linhas.
A linha que se alinha, na mesma hora, chegou a hora do blem.blem.blem. E o pêndulo na linha.
Caminho de encontro, desencontro, de achado e perdido, de estar só sentado à beira do caminho. Na linha.
E a linha que divide a terra em duas metades, quem está do lado de cima ou do lado debaixo.
Um linha que vira o mundo de cabeça para baixo, é só um momento para a bebedeira.
E o caminho da corda que faz girar o corpo do menino que pula. Que linha!
E a linha colocada no buraquinho da agulha que engana o olhar da vovó.
E a linha do exame cardiológico que sobe desce sem parar e se parar, a vida cala.
E linha puxada do caminho do homem por outro homem.
E o palhaço que sobe a linha do círculo sem parar.
O homem quebra a pedra no meio do caminho porque no meio do caminho tinha uma pedra. E a linha se arrebenta.
A mulher que varre a sujeira para debaixo da linha. A linha esconde.
O olhar que enxerga duas linhas, em qual delas pisar com certeza?
Debaixo da linha o grilo observa a linha da borboleta. Linha frágil.
A linha do tonto que se quebra a todo instante.
E o nó da linha que impede o homem de caminhar. Linha que desalinha.
E os gêmeos que se olham através das linhas. Linhas diferentes.
O dedo que fura a linha e cega o olho do homem. Linha da pipa.
Regar os pontos para se alinharem. Linha semente.
A corda bamba pode arrebentar a linha a qualquer instante. Lindeza.
E o ziguezague da flecha no ar. Linha cortante.
Os carros que perdem a linha e caem aos montes. Desalinhados.
A linha entre o mar, o ar e a terra. Limite da linha.
A linha que segura o homem. Nó da linha.
A linha que prende o cachorro. Linha fatal.
A linha que sobe e desce. Linha bamba.
A corrida para recolher a linha do anzol. Alinhavar o peixe.
A linha engolida e arrebentada. Que indigestão!
A linha da bala que passa pelo corpo do menino. Partiu-se a linha.
A linha que segura o tempo se enverga. Linha amadurecida.
As linhas que escrevem todo dia. Caligrafia.
A linha do pássaro no horizonte. Linha voadora.
A linha que circula rodopiando no ar. Bolinha
As linhas que se revoltam e buscam outros caminhos. Linha da adolescência
A linha que escapa do novelo. Linha sem carretel.
A linha que se enrola no novelo. Linha indiscreta.
A linha do corpo e da mente, apenas uma linha entre a loucura e a razão. É só uma linha na literatura, linha da emoção entrando em ação.
Texto escrito pela Coordenadora Pedagógica Eliana Aparecida Prata em 14 de maio de 2017.
Uma mulher vai desfilando, com seu terço, sua linha forma um círculo.
E a sombra que vai ficando no caminhar, a linha ora alonga ora encurta.
E a ponte que quebra, impedindo o caminhar, a linha arrebenta.
O cachorro que segue o rastro do bicho que corre e outro bicho que cruza o caminho e o faro fica perdido entre um bicho e outro bicho. Cadê a linha?
O cansativo desenrolar do novelo. Só linha.
A parede de vidro ilude o passante. E a linha do olhar?
Sobre o caminho as formigas carregam folhas, sob o caminho outros tantos caminhos. Duas linhas.
A linha que se alinha, na mesma hora, chegou a hora do blem.blem.blem. E o pêndulo na linha.
Caminho de encontro, desencontro, de achado e perdido, de estar só sentado à beira do caminho. Na linha.
E a linha que divide a terra em duas metades, quem está do lado de cima ou do lado debaixo.
Um linha que vira o mundo de cabeça para baixo, é só um momento para a bebedeira.
E o caminho da corda que faz girar o corpo do menino que pula. Que linha!
E a linha colocada no buraquinho da agulha que engana o olhar da vovó.
E a linha do exame cardiológico que sobe desce sem parar e se parar, a vida cala.
E linha puxada do caminho do homem por outro homem.
E o palhaço que sobe a linha do círculo sem parar.
O homem quebra a pedra no meio do caminho porque no meio do caminho tinha uma pedra. E a linha se arrebenta.
A mulher que varre a sujeira para debaixo da linha. A linha esconde.
O olhar que enxerga duas linhas, em qual delas pisar com certeza?
Debaixo da linha o grilo observa a linha da borboleta. Linha frágil.
A linha do tonto que se quebra a todo instante.
E o nó da linha que impede o homem de caminhar. Linha que desalinha.
E os gêmeos que se olham através das linhas. Linhas diferentes.
O dedo que fura a linha e cega o olho do homem. Linha da pipa.
Regar os pontos para se alinharem. Linha semente.
A corda bamba pode arrebentar a linha a qualquer instante. Lindeza.
E o ziguezague da flecha no ar. Linha cortante.
Os carros que perdem a linha e caem aos montes. Desalinhados.
A linha entre o mar, o ar e a terra. Limite da linha.
A linha que segura o homem. Nó da linha.
A linha que prende o cachorro. Linha fatal.
A linha que sobe e desce. Linha bamba.
A corrida para recolher a linha do anzol. Alinhavar o peixe.
A linha engolida e arrebentada. Que indigestão!
A linha da bala que passa pelo corpo do menino. Partiu-se a linha.
A linha que segura o tempo se enverga. Linha amadurecida.
As linhas que escrevem todo dia. Caligrafia.
A linha do pássaro no horizonte. Linha voadora.
A linha que circula rodopiando no ar. Bolinha
As linhas que se revoltam e buscam outros caminhos. Linha da adolescência
A linha que escapa do novelo. Linha sem carretel.
A linha que se enrola no novelo. Linha indiscreta.
A linha do corpo e da mente, apenas uma linha entre a loucura e a razão. É só uma linha na literatura, linha da emoção entrando em ação.
Texto escrito pela Coordenadora Pedagógica Eliana Aparecida Prata em 14 de maio de 2017.
Assinar:
Postagens (Atom)