segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

S.O.S. Português: Qual a diferença entre "ter a ver" e "ter a haver"?

Haver e a ver são parônimos, ou seja, palavras que apresentam similaridade na grafia e produzem o mesmo som, mas têm significados diferentes.
A expressão ter a ver (não ter nada a ver, na forma negativa) vem normalmente seguida pela preposição com e é usada no sentido de ter relação com. Já a expressão ter a haver tem sentido de ter a receber, ter algo como crédito. A expressão ter haveres, por sua vez, significa ter bens, riquezas, crédito.

Exemplos:
  1. "O aumento do preço das mercadorias tem a ver com a escassez dos produtos."
  2. "Paulo recebeu a primeira parcela do crédito, mas ainda tem a haver 100 reais."
  3. "A queda das vendas não tem nada a ver com os problemas de trânsito."
Consultoria Ernani Terra, doutorando em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Fonte: Revista Nova Escola

Colégio Nossa Senhora das Dores: ONTEM e HOJE


O Colégio Nossa Senhora das Dores contribuiu e construiu a sua própria história na cidade de Uberaba através dos seus valores - contribuição importante das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils.

 
Praça Tomás Ulhoa/Bairro Nossa Senhora da Abadia - Década de 1930

Refeitório das alunas internas - Década de 1940

Dormitório das alunas internas  - Década de 1940

Praça Tomás Ulhoa/Bairro Nossa Senhora da Abadia - Década de 1950
Década de 2010
  
Década de 2010

Década de 2010




Fotos antigas: Arquivo Público



Ter memória é valorizar a história!

Pressão das ruas derruba 'faraó' egípcio

No 17º dia de protestos e em seu último pronunciamento como presidente, Mubarak avisou que ficaria na presidência; menos de 24 horas depois, ele renunciou
Foto: Reuters
Voltaire Schilling

Pela primeira vez desde a queda do rei Faruk, ocorrida em 1952, um governante da república egípcia é obrigado a afastar-se do poder por pressão das ruas. Durante mais de 60 anos nada disto foi possível, nada parecia abalar o poder dos três neofaraós que se sucederam de vinte em vinte anos, até que o 11 de fevereiro de 2011 apeou Hosni Mubarak do poder.

Pareceu-se a uma das tantas cheias do rio Nilo. Durante 18 dias ininterruptos um caudal humano de homens e mulheres de todas as idades ocupou as partes centrais da cidade do Cairo, tornando a praça Tahrir uma imensa ágora do povo egípcio.

Queriam o fim da longa ditadura de Hosni Mubarak e o conseguiram. Fizeram eco aos acontecimentos de Tunis, quando lá uma massa exasperada pelo marasmo do governo de Zein-al-Abidin Ben Ali se insurgiu exigindo renuncia e liberdade. Em quatro semanas de protestos colocaram abaixo um regime que chegara a três décadas.

No Egito foram apenas pouco mais do que duas semanas. Em nenhuma das duas ditaduras houve uma reação consistente que conseguisse deter ou reverter a enorme pressão das ruas. Caíram de cansadas. Nem Ben Ali nem Mubarak tinham qualquer outra coisa a oferecer a uma multidão desanimada e desesperançada.

Nacionalismo sem rumo
Sinalizaram por igual, a falta de rumo do nacionalismo árabe desde que resolveu compactuar-se com os Estados Unidos (o Egito desde 1978, a Tunísia bem antes). O nacionalismo que nascera anti-ocidental, particularmente anti-britânico e anti-francês, e que se radicalizara nos anos 50 do século passado por ser igualmente antissionista, terminou se acomodando.

Numa total girada diplomática determinada em 1972, até hoje bem pouco estudada, o Egito durante o mandato do general Anuar al-Sadat (1970-1981) rompeu estrepitosamente com a URSS e bandeou-se com todas as bagagem para o lado dos Estados Unidos. Posicionamento que causou um enorme choque em todo o mundo muçulmano e que certamente foi responsável pelo assassinato dele por jovens oficiais da Jihad islâmica em 6 de outubro de 1981.

Ainda que os resultados de um acordo com Israel, acertado em Camp David em 1978, foram benéficos para o Egito, pois Sadat conseguiu recuperar os territórios perdidos na Guerra do Yon Kipur (1973) e receber gordos subsídios americanos para suprir suas forças armadas, o regime dos herdeiros de Nasser perdeu sua alma. Tornou-se um nacionalismo sem causa e sem norte, esvaziando assim o templo do poder do seu último faraó.

Fonte: Terra Educação - História

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Colégio Nossa Senhora das Dores na História de Uberaba


Colégio Nossa Senhora das Dores - Saída das alunas - Praça Tomás Ulhoa
(Bairro Nossa Senhora da Abadia - 1930) Fonte: Arquivo Público

Nome Atual: Colégio Nossa Senhora das Dores
Nome Anterior: Colégio Nossa Senhora das Dores
Fonte:
Arquivo Público de Uberaba
Autor Fotógrafo: J. Schroden
Referência: Colégio Nossa Sra. das Dores
Data: 1930

Histórico - Colégio Nossa Senhora das Dores
Sob a proteção de Nossa Senhora das Dores (a imagem da Santa se encontrava na Santa Casa, acolhendo as irmãs) o Colégio Nossa Senhora das Dores, em 16 de Outubro de 1885, iniciava a sua trajetória de lutas e conquistas, buscando a cada ano, renovar sua proposta educacional face às exigências do mundo.

Dez meses após a chegada das primeiras irmãs dominicanas a Uberaba, o grupo foi acrescido de mais cinco e em pouco tempo vieram mais sete. A demanda por educação era grande e o número de alunos crescia a cada dia.
O espaço reservado às salas de aula tornava-se pequeno e as irmãs já buscavam outro local para se instalarem.

Uma área no "Largo da Misericórdia", hoje Praça Tomás Ulhoa foi adquirida. A grande dificuldade, porém, era a falta de recursos financeiros para enfrentar uma construção. O auxílio veio, graças à generosidade de muitas famílias Uberabenses e do apoio fraterno e também financeiro dos padres Dominicanos.

Em cinco de Agosto de 1893 foi lançada a pedra fundamental do prédio que iria abrigar irmãs e alunos. Em 1895, a 30 de dezembro, o novo prédio foi solenemente inaugurado.
Hoje, após esta longa caminhada, nos seus 124 anos de educação, num trabalho exclusivo e ininterupto, dedicado à infância e à juventude, o Colégio Nossa Senhora das Dores continua honrando a coragem e a determinação de suas primeiras educadoras Missionárias.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Seminário de Educadores em Uberlândia

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprendeo que ensina"
Cora Coralina


O evento foi realizado no dia 12/02 (sábado), em Uberlândia/MG, e contou com a participação dos educadores do Colégio Nossa Senhora das Dores.




O Programa Pitágoras de Educação em Rede promoveu duas palestras neste Seminário:
  • "Ambiente e aprendizagem - os desafios e possibilidades da educação" com a palestrante Madresilva Magalhães.
  • "Maestria na arte de educar: essência do processo educacional no cotidiano da escola" com o palestrante Jair Passos.

Conjunto Dominicano de Flauta Doce


O Conjunto Dominicano de Flauta Doce do Colégio Nossa Senhora das Dores formado no ano de 2010, fez uma breve apresentação na tarde de ontem (22/02).

A turminha encantou a todos com as músicas: "Ode Alegria, Canção Húngara, Velha Canção Inglesa, A Chuva cai, Clarão da Lua, Ovelha de Maria, Os Gatinhos e Trem de Ferro" sob a regência da Professora Maria Angélica e coordenação de Graça e Jacqueline.


As inscrições estarão abertas até 25/02 para os alunos do CNSD e as aulas iniciarão em 01/03/11.

"A arte de ser leve": Palestra com Leila Ferreira

O mês de fevereiro começou muito especial para os colaboradores do Colégio Nossa Senhora das Dores.
Logo no dia 1º, os funcionários tiveram o  prazer de receber a jornalista e escritora Leila Ferreira.


Leila é formada em Letras e Jornalismo. Atualmente é colunista da Revista Marie Clarie, mas já trabalhou como repórter em jornais e teve o seu próprio programa - Leila Entrevista.

Leila publicou dois livros: "Mulheres - por que será elas...?" e "A arte de ser leve".

"A arte de ser leve" foi lido anteriormente pela equipe do colégio, de leitura leve e agradável, o livro traz vários momentos de reflexões e histórias engraçadas!

Mas ao conhecer Leila, a arte de ser leve sai do papel e pode ser visualizado em carne e osso.


Milton, Fabiana, Leila Ferreira, Marta e Wanderson

Patrícia, Helena, Luciana, Eliana e Andréa


Na palestra, Leila tratou de temas como a gentileza, o bom humor, a desaceleração e a felicidade - valores estes - que cada vez estão mais esquecidos na vida cotidiana e como tê-los de volta é importante para a qualidade de vida do ser humano.

"Coisas são só coisas
servem só para tropeçar
têm seu brilho no começo
mas se viro pelo avesso
são fardo pra carregar"
Chico César, compositor, "De uns tempos pra cá"