segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Rir pra não chorar: É hora de votar

Eleições, política, debates, horários eleitorais. Dor de cabeça e cansaço mental para alguns, preocupação para outros. Mas afinal, que país é este?

Basta pegar um livro de História qualquer para se lembrar das lutas incansáveis do povo que tempos atrás exigia aos berros o direito do voto. Ah, o belo direito de se escolher com liberdade alguém para representar, para ouvir os desejos de todas as classes. O glorioso direito de se identificar com um candidato e colaborar para que o mesmo governe a pátria amada. Sim, o histórico período das Diretas Já.

Mas eu me pergunto em que momento dessa história, se deu o começo da enorme inversão em que vivemos. Hoje, a época da eleição é castigo. Ir até a urna mais próxima é cansativo. E pior: menos tempo de novela.

Assim funciona o Brasil. Lutas e mais lutas para no fim, dar no mesmo. Não se escolher, aqui, o candidato favorito, comprometido com os princípios aspirados pela sociedade. O que se escolhe aqui, ou o que se tenta escolher, é alguém com menor número de crimes e roubos, com talvez meio crime a menos para fazer dele “menos pior” que os demais concorrentes.

E os debates...ah, os debates...aqueles momentos em que se tem a oportunidade de apresentar com clareza cada projeto, explicar cada plano de governo e estar mais perto dos eleitores. Momentos estes que agora ganham facilmente dos programas de humor, viram piada, ficam entre os vídeos mais acessados e compartilhados por pessoas que querem dar risadas.

É mesmo de muita graça assistir políticos se humilhando, se rebaixando em rede nacional. Esquecendo os motivos que os levaram até ali. Esquecendo os planos e o governo, porque mais importante que vencer, é derrotar os opositores. Mais importante que apresentar os feitos, é apontar os então “não feitos” do outro. É engraçado, não é? Preocupante, mas engraçado. Porque, claro, brasileiro sempre ri para não chorar. Lema de um país sem salvação.

Pode-se perceber claramente e em qualquer lugar, projetos que de nada adiantam. Como que para ter algo a se dizer que foi feito, mas o objetivo é sempre desconhecido. Percebe-se também, a crescente baixaria e um horário eleitoral cada vez mais impróprio, que foge aos preceitos básicos do que se deveria esperar de algo completamente decisivo para a nação.
E diante de uma plena contradição, qualquer um se candidata, e os votos vão cada dia mais para qualquer um. Não se tem rebeldes sem causa, e sim, causa sem rebeldes. E poucos se importam com esse mar de hipocrisia, esse rio de corrupção, um oceano de falsidade, que tomam o lugar das águas.

Falta água. Falta vergonha. Falta comprometimento. Falta luta. Falta educação, saúde e respeito. Falta tudo, menos aquelas boas gargalhadas. Para que carnaval? No Brasil, agora, é horário eleitoral.

Texto escrito pela aluna dominicana Pauline Dahdah Mingati

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Montessori: uma experiência de vida

A Professora Patrícia Beatriz relata que o aluno do Maternal II “A” Luís Eduardo escolheu a bandeja que trabalha "o varrer", neste material a criança tem que abrir o potinho com pompons e espalhá-los pela sala, depois escolher entre a vassoura convencional ou o migalheiro (vassourinha) para direcionar os pompons para dentro de uma delimitação, independente da forma geométrica. Ao final, o aluno recolherá com a pá e guardará.