terça-feira, 24 de dezembro de 2013

"Natal"

Natal é festa de compromisso.
E que cada um
faça do seu Natal uma festa de alegria
porque é nascimento

Natal é presença viva de Jesus
Ter a consciência limpa
Para a ternura espalhar
Viver um momento de solidariedade
Porque se acredita na mudança

Natal é a libertação das amarras
Porque ser livre é muito bom
Com a esperança renovada
Sempre acreditaremos no depois

Natal é ter coragem de seguir
Mesmo descalço
sobre muitas pedras.

É preciso lutar para se ter a paz
Tão desejada na sociedade
É preciso aquecer o diálogo na família
Para que ela sobreviva
É preciso enxergar o menino Jesus
Na face de cada um
É preciso louvar a bondade
Na mão de cada rosto sofrido
É preciso acatar a ternura
Nos olhos de cada criança
Para que o bem entre no coração De cada fiapo humano
É o nosso desejo de Natal.

Eliana Prata

Nós, Comunidade Educativa do Colégio Nossa Senhora das Dores, desejamos a todos um Feliz Natal!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

"Diário de Bordo da Terceira Série do Ensino Médio": João Marcos Vieira Moreira

Inicia aqui, a saga de uma turma de alunos com aptidões diferentes, empolgados com o futuro, extremamente antenados às novas tendências e ainda assim com algumas dúvidas - típicas da idade...

Do outro lado: Coordenação, Direção, Professores e todo o Colégio Nossa Senhora das Dores em grande sintonia para promover um ano especial e decisivo para a formação humana e profissional de cada um destes adolescentes.

João Marcos... bem articulado, inteligente e focado nas suas metas.

Nome completo
João Marcos Vieira Moreira

Idade 
17 anos

Como é conhecido no CNSD?
João Marcos

Desde quando estuda no colégio? 
Desde o 5º ano (Ensino Fundamental 1)

Qual a sensação de ser o último ano de "escola"?
É difícil explicar... é estranho, afinal estamos terminando uma jornada para iniciar outra mais árdua, onde seremos adultos e não crianças.

O que pretende cursar e em qual instituição?
Engenharia Mecânica. Na UFV, UFU, UFTM ou na Facthus.

Qual a expectativa para 2014?
Que seja um ano tão bom quanto este, já que será um novo começo e a expectativa é grande!

Do que mais sentirá saudade?
Dos amigos, alunos e professores que sempre estiveram próximos para ajudar, para rir e para estudar também! Tive professores incríveis, como o Coutinho, Emerson, Débora e vários outros que se preocuparam com a formação humana e profissional do aluno.

Veja abaixo a escolha de Gabriel  para 2014: 
Sobre o Curso Engenharia Mecânica
Projetar, monitorar, gerenciar e fazer manutenção de máquinas, processos e sistemas de organização. Esse é o trabalho do engenheiro mecânico, que vai muito além de criar motores automotivos.
O profissional também trabalha com novas tecnologias, automação, robótica, faz controle de qualidade da produção e atua na área de energia, desenvolvendo turbinas eólicas, motores de combustão, entre outras máquinas.
Para ser um engenheiro mecânico é necessário saber física, matemática e ter curiosidade por mecanismos, dizem profissionais do setor. “Uma pessoa que gosta de máquinas, construção de equipamentos e inovações tecnológicas”, define o coordenador do curso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vitor Romano.


Mercado de trabalho
De acordo com especialistas da área, o mercado de trabalho da profissão é amplo, tem boa oferta de vagas, e possibilita atuação em áreas distintas. “É possível trabalhar em empresas de diversos setores ou criar seu próprio negócio para projetar novos produtos, softwares de serviços ou fazer consultoria”, afirma Vicente de Paulo Nicolau, coordenador do curso da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “De todas as engenharias, é uma das que mais emprega”, acrescenta Nicolau.

Para o professor Luís Gonzaga, coordenador do curso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), outro fator importante é o graduado ter uma visão de engenharia de concepção. “O aluno sai do curso capaz de fazer projetos de estrutura organizacional de uma empresa e não só manutenção de máquinas”, afirma. O curso do ITA tem ênfase em mecânica aeronáutica.

Entre as áreas promissoras do mercado de trabalho, os especialistas destacam os setores de energia, combustíveis, óleo e gás e as indústrias aeronáutica, naval e automobilística . No caso das duas últimas, o trabalho deve se concentrar na produção de peças.

De acordo com dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) a mecânica faz parte do grupo das engenharias industriais (no qual também estão a química, a naval, a metalúrgica e a aeronáutica) que concentra o segundo maior número de profissionais da engenharia, só perdendo para a civil.

Curso
A graduação tem duração de cinco anos assim como outras engenharias. Na maioria das faculdades, os dois primeiros anos são de disciplinas básicas como matemática, física, química, introdução à engenharia mecânica, entre outras.

Nos outros três anos, o aluno tem contato com as matérias profissionais como organização industrial, transferência de calor, mecânica de fluidos, projetos de máquinas, processos tecnológicos, entre outras. A carga horária também conta com uma série de disciplinas optativas que o aluno pode escolher como forma de direcionar sua formação para a área que mais gosta.

Ao longo da graduação, os estudantes são estimulados a participar de torneios entre as diversas universidades. As competições mais conhecidas são as do Mini Baja (veículos projetados pelos estudantes para andar em terrenos acidentados), aerodesign (aviões de controle remoto) Fórmula SAE (carros de corrida) e a de robôs.

Assim como nas outras engenharias, o curso tem estágio obrigatório de 160 horas, segundo as diretrizes do Ministério da Educação (MEC). No entanto, na maioria das faculdades é exigido um período de experiência mais extenso.

Depois de formado, é aconselhável que o aluno se especialize ou faça mestrado numa área que goste para trabalhar com mais conhecimento em um determinado assunto. Segundo os profissionais da área, também é bom se manter atualizado sobre o que acontece na área.

Fonte: G1



Sobre a "UFU - Universidade Federal de Uberlândia"
Criada em 1969, a partir da fusão de faculdades isoladas, e federalizada em 1978, a UFU ( Universidade Federal de Uberlândia) oferece atualmente 60 cursos de graduação , 23 de mestrado, 14 de doutorado, 30 cursos de especialização e 110 de extensão.

Esta estrutura acadêmica está organizada em 28 Unidades Acadêmicas ( Faculdades e Institutos) nas áreas de Ciências Biomédicas, de Ciências Exatas e de Ciências Humanas e Artes.
A UFU conta com um universo de 1.300 professores, 17.000 alunos e cerca de 3.000 técnicos administrativos (a maior parte trabalhando no Hospital de Clínicas), desenvolvendo suas atividades com base no compromisso da educação pública, gratuita e de qualidade.

Organização Acadêmica: Universidade
Categoria Administrativa: Pública Federal
Dirigente Principal: Alfredo Júlio Fernandes Neto
CNPJ: 25648387000118
Mantenedora: Ministério da Educação
Endereço da Sede
    Campus Universitário Santa Mônica
    38400-100 - Uberlândia - MG
    Telefone: 34 3239-4411    Fax:  34 3231-4300

Campi e unidades fora de sede
Campus Santa Mônica
Campus Umuarama
Campus Educação Física
Campus do Glória
Campus do Pontal - Ituiutaba
Reitoria Engenheiro Diniz
Reitoria Duque de Caxias

Fonte: UFU


Sobre a "UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro"
Anteriormente denominada Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro - FMTM, fundada em 1953, foi transformada em Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, no ano de 2005, tendo sua dedicação ao ensino reconhecida por diferentes indicadores nacionais, como o IGC 2008 (Índice Geral de Cursos), que classificou a Instituição com conceito máximo, posicionando-a entre as melhores, com a 3ª colocação de Minas Gerais e a 6ª do País.
Além da tradição no ensino, a UFTM conquistou, ao longo de 57 anos de existência, o reconhecimento nacional e internacional das atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão que desenvolve. Na pesquisa, tem dedicado especial atenção à doença de Chagas, à Esquistossomose, à Leishmaniose e outras doenças tropicais comuns na região.
Em pleno processo de desenvolvimento, a UFTM reconhecidamente mantém sua qualidade, expandindo-a para novas áreas do conhecimento e aumentando a oferta de um ensino que busca contribuir para a ciência e para o desenvolvimento da sociedade

Av. Frei Paulino, 30 - Bairro Abadia - CEP: 38025-180 Uberaba/MG
Fone: (34) 3318-5000

Fonte: UFTM


Sobre a "Facthus - Faculdade de Talentos Humanos"
A história da Faculdade Talentos Humanos – FACTHUS – começou antes do início de seu funcionamento. Ela já existia no ideal de Guilherme Dorça, pai do fundador Luiz Humberto Dorça. Eles sonhavam ver em Uberaba uma Instituição que tornasse acessível um Ensino Superior com qualidade e humanismo. O projeto foi planejado e implantado com seriedade, competência e, acima de tudo, compromisso com a excelência, com o apoio de competentes profissionais da área de Ensino Superior. Os primeiros passos foram dados efetivamente em agosto de 2004. Nessa data, a FACTHUS obteve a publicação de seu credenciamento (Portaria nº. 2.305) e a autorização de três cursos da área da saúde.
 O primeiro Processo Seletivo aconteceu ainda em 2004. Desde então, a FACTHUS vem construindo uma história de sucesso como uma Faculdade atenta à realidade do mundo, do mercado de trabalho e, principalmente, dos seus alunos.
 Em 2010 a FACTHUS inaugura o seu Campus II – Catedral levando para lá os cursos de Administração e Direito. O novo Campus possui localização privilegiada na região central da cidade e as novas instalações contam com uma infra-estrutura adequada ao nível de excelência de ensino que a Instituição oferece.

Fonte: Facthus

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O "MITO" DO TDAH: COMO ENTENDER O QUE VOCÊ OUVE POR AÍ


Paulo Mattos
Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestre e Doutor em Psiquiatria e Saúde Mental
Pós-doutor em Bioquímica
Presidente do Conselho Científico da ABDA


As dúvidas movem a ciência e permitem o progresso, porque impulsionam os cientistas a tentar esclarecê-las. Dúvidas, portanto, representam algo inestimável e imprescindível para todas as áreas da ciência; para a medicina não é diferente. Existe atualmente um grande número de questões não esclarecidas sobre diferentes aspectos de muitas doenças; são estas dúvidas que estão ocupando os cientistas do mundo inteiro neste exato momento e vão ocupa-los por toda sua vida profissional.

E o que fazem os cientistas? Eles fazem pesquisas com critérios rigorosos para testar suas hipóteses. Para isto, devem submeter seu projeto a um comitê de ética e ter cada etapa de seu trabalho avaliada e aprovada antes mesmo de começar. Quando a pesquisa termina, os cientistas publicam os resultados em revistas especializadas, para que os conhecimentos não apenas sejam conhecidos por todos os demais cientistas, como também para que outros possam verificar os resultados e tentar reproduzi-los para confirmá-los ou rejeitá-los. A isto chama-se de método científico e é a única maneira de se controlar os conhecimentos gerados por pesquisas.

Um cientista mal intencionado publicou resultados fraudulentos? A única forma será verificar os resultados de sua pesquisa (eles são obrigatoriamente armazenados durante muitos anos). Outro tirou conclusões erradas a partir dos resultados de sua pesquisa? Basta verificar a metodologia, conferir os resultados e ver se há outras conclusões possíveis. Alguém recebeu verba de um patrocinador que potencialmente influenciou a análise dos resultados? Informações sobre verbas são obrigatórias e caso haja uma infração, nenhuma revista científica publicará mais artigos deste pesquisador. Existiu alguma fraude com os dados? É possível saber verificando os materiais originais da pesquisa e os relatórios publicados; várias revistas publicam imediatamente editoriais quando descobrem algum tipo de erro ou fraude.

Portanto, somente o método científico nos dá a segurança de que uma determinada informação é segura, porque deste modo ela pode ser analisada, verificada, confirmada ou abandonada. Para isso existem as revistas científicas especializadas que só publicam pesquisas que respeitaram o método científico e que foram previamente avaliadas por um grupo de pesquisadores imparciais e com experiência. Quando ocorrem erros, de qualquer natureza, este é o único modo de eles serem descobertos e corrigidos: através de publicações científicas padronizadas.

Agora, imagine que alguém lhe diga que “determinada doença é causada por isto ou por aquilo” ou ainda que “determinado medicamento causa este ou aquele problema”. Você aceitaria, de bom grado? Sem pedir nenhuma comprovação científica? Sem pedir para ver os artigos científicos publicados em revistas especializadas?

Como você pode saber se algo que um profissional de saúde está dizendo é verdade? Qualquer ideia pode fazer algum sentido e mesmo assim ser falsa; nem toda lógica é verdadeira, obviamente. Muitas vezes, um discurso inflamado, aparentemente bem intencionado, é cheio de conclusões que não tem qualquer fundamento científico e não se baseia em nenhum achado de pesquisa. No Brasil, frequentemente pessoas fazem discursos e até mesmo iniciam campanhas sobre saúde baseadas em suas opiniões pessoais ou suas crenças políticas; ou seja, no que elas “acham”- é o famoso “achismo”.

E quanto ao TDAH? Existem dúvidas sobre inúmeros aspectos específicos do TDAH, assim como existem com relação ao câncer, ao diabetes, ao infarto do miocárdio, ao Parkinson, etc. Mas não existe nenhuma dúvida, no meio científico, quanto a sua existência: o TDAH é um dos transtornos mais bem estudados em toda a medicina e é descrito por médicos há mais de 2 séculos.

Mas por que algumas pessoas insistem em dizer que “TDAH não existe”?

Em primeiro lugar, vamos esclarecer quem reconhece o TDAH como uma doença: a Organização Mundial da Saúde. Além disso, no Brasil, temos a Associação Médica Brasileira, a Associação Brasileira de Psiquiatria, a Academia Brasileira de Neurologia e a Academia Brasileira de Pediatria. Você não acha estranho que alguém conheça “uma verdade” que é ignorada por todas as organizações médicas?

Bem, o modo mais simples e rápido de terminar uma discussão sobre “a existência do TDAH” seria pedir que os indivíduos que negam sua existência forneçam artigos científicos que sustentem sua opinião. Mas eles jamais o farão, porque tais artigos.... não existem! O seu discurso sempre será baseado no “achismo” e sempre dará a impressão de que estão lutando por uma causa justa, para “defender” a população de algum mal terrível. Por outro lado, artigos mostrando que existem bases neurobiológicas e genéticas no TDAH somam mais de 10.000 atualmente (isto mesmo, dez mil, você leu corretamente).

Algumas pessoas, talvez, fiquem na dúvida sobre a existência do TDAH porque “todo mundo tem um pouco”. O que ocorre é que todo mundo tem alguns sintomas de TDAH; este diagnóstico é feito pela quantidade de sintomas e não na base do “tudo ou nada”. Exatamente como no diabetes, na hipertensão arterial, no glaucoma, na osteoporose, etc.: o que dá o diagnóstico é a intensidade ou quantidade.

Existem também indivíduos que acreditam que todo e qualquer problema de comportamento (TDAH nem sempre causa problemas de comportamento, ressalte-se) é causado “pela sociedade”. Geralmente estas pessoas estão fortemente envolvidas com grupos políticos que pregam intervenções do governo na sociedade (também chamada de “engenharia social”, muito comum nos regimes ditatoriais comunistas). Tais movimentos remontam à ideia comprovadamente equivocada de que os homens nascem invariavelmente bons e puros e é a sociedade que os corrompe. Estas ideias, que datam do século XVIII, não sobreviveram aos achados da genética e das neurociências, que não existiam naquela época.

Outros, ainda acreditam que todo e qualquer problema psíquico é causado por fatores psicológicos, apesar da farta literatura científica sobre as bases neurobiológicas e genéticas do TDAH. Desnecessário dizer que geralmente tais indivíduos ganham a vida fazendo tratamento psicológico para as doenças; raramente, entretanto, falam sobre o seu próprio conflito de interesses.

Por fim, ainda há aqueles que tomam conhecimento de diagnósticos errados de TDAH, de prescrições equivocadas de medicamentos, de automedicação para fins recreativos ou para aumento do desempenho em provas e passam então a dizer que “o diagnóstico é falho” ou “o tratamento é similar ao uso de uma droga”. Não é difícil enxergar que a existência destes erros em nada comprometem nem o diagnóstico nem o tratamento do TDAH. Pense nos antibióticos: eles são muito prescritos de modo errado. Usam-se antibióticos, por exemplo, para infecções de garganta com muita frequência, um uso sabidamente equivocado (elas são causadas na maioria das vezes por vírus, que não são combatidos com antibióticos). Nem por isso deve-se abolir os antibióticos, que curam e salvam vidas quando usados corretamente. O mesmo exemplo ainda serve para aqueles indivíduos que dizem que “os medicamentos para TDAH são inespecíficos e agem em qualquer pessoa”: de fato, os antibióticos matam as bactérias em qualquer um, mas só curam aqueles que estão com pneumonia.

TDAH não é um mito. Muito daquilo que se fala contrariamente ao seu diagnóstico e tratamento são simplesmente “achismos”, crenças sem fundamento objetivo ou científico; ou seja, são mitos. E mitos, definitivamente, não são algo em que você deva confiar quando se trata de sua saúde ou da saúde de seus filhos.


Fonte: Associação Brasileira do Déficit de Atenção

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

"Diário do Peixinho dourado"

 Atividade desenvolvida com os alunos do 1º ano "A" sob a supervisão da 
Professora Euripa Alcântara.

Balança para lá, balança para cá, até que cheguei a um lugar que eu nunca havia morado antes. A sala do 1º ano das Professoras Euripa e Ivanice, o endereço para onde fui enviado.

Fiquei um pouco assustado. Pensei, será que conviver com 19 (dezenove) crianças, professora e auxiliar, daria certo? Criei coragem e enfrentei o desafio.

Para a minha surpresa, fui recebido com festa. Já comecei a ficar mais animado. A professora conversou com os alunos e todos queriam me dar carinho e atenção. Olhava fora do aquário e aquela quantidade de crianças me observando.

Os dias se passaram. As férias chegaram. Fui conhecer a casa da professora Euripa. Naqueles dias frios, não passei muito bem. Em um deles fazia tanto frio que a professora teve que aquecer um pouco de água e colocar no aquário. Por pouco tive hipotermia. São e salvo retornamos à escola.

As crianças ficaram felizes ao me rever. E eu, feliz ao vê-las e ouvir tantas coisas boas que me contaram. Elas tiveram saudades de mim. Nesse momento senti que já fazia parte da turma.

Logo deram um jeito de me arrumar um nome. A votação foi inusitada. Cada nome que eu até estremecia dentro do aquário. Depois de tanta apuração, recebi o nome de Peixinho Dourado. Ah! Foi outra festa. Só faltaram comes e bebes. Que turma animada!

Chegou o final de semana, quando fui convidado para conhecer a casa dos colegas. Oba! Passeio, visita? O que esta professora estava pensando? Não seria estranho sair da sala para passear?

Quanta surpresa!!! Sem saber, ouvi alguns dizerem:

__ Nossa, será que daremos conta de cuidar do Peixinho Dourado?

__Olha professora, na minha casa não temos animais e nem costume de cuidar deles, será que daremos conta?

__ Cuidamos bem do peixinho até lavamos o aquário.


__ Será que o peixinho não vai ficar estressado nesse vai e volta para as casas?

Ah!!! Teve também quem foi comprar comida para o peixe e esqueceu o cartão, teve que pegar comida com o comerciante. Teve criança que chorou para que eu fosse para a casa dela. Tive um final de semana de aventura. Fui até Araxá e conheci a casa da vovó Marli. Passei pela ponte do rio Araguari.

Sei que, nas idas e vindas, vi tanta coisa, ouvi e aprendi. Penso que alegrei, dei trabalho e fui amigo, fiz a minha parte. Afinal ninguém precisou ficar acordado à noite para cuidar de mim.

Na sala de aula também fiz a minha parte. Nadava, brincava e até dormia. Um dia ouvi as crianças dizendo:

__ Falem baixo, o peixe está dormindo!

Aprendi muitas lições. A maior delas é que tudo começa no coração. Eu aprendi a amar os meus colegas.

Estou pensando no próximo ano. Será que vou continuar com a turma ou vou ficar no 1º ano? Ouvi um colega dizer que ama o colégio, quer estudar aqui para sempre. Ao perguntarem para a professora, ela disse que também ama o colégio. O colega respondeu dizendo que a professora nunca vai sair da escola porque sempre repete o 1º ano, ela precisa passar de ano para um dia sair da escola.

Ou, será que vou com vocês para o 2º ano? Se acompanhar vocês a professora vai ficar sozinha, mas preciso crescer. Ajude-me a pensar no que for melhor para mim.

Um beijão do colega Peixinho Dourado 

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Especialistas alertam sobre o perigo de passar horas de frente para as telas do computador, smartphone e tablet

É assim na vida moderna. Milhões de pessoas no mundo passam o dia inteiro trabalhando em frente ao computador. O smartphone é usado para trocar mensagens, consultar e-mails e acessar a internet. Em casa, dedicamos um bom tempo à televisão e o tablet ainda serve para ler um livro. Já parou para calcular quantas horas você passa de frente para uma tela? O hábito aparentemente inofensivo pode se tornar um inimigo da saúde ocular. Os olhos precisam trabalhar em dobro, enquanto o número de piscadas diminui, levando ao que se chama síndrome da visão de computador (CVS, sigla em inglês). Irritação, ardência e vermelhidão nos olhos, além de sonolência, dor de cabeça, mal-estar e cansaço, estão entre os sintomas do problema, comum em uma sociedade tecnológica.

Ao permanecer horas seguidas em frente a uma tela, é comum esquecer um ato involuntário fundamental para a saúde ocular. "Piscar é necessário para renovar a lágrima, que tem duas funções básicas: proteção e lubrificação. Ela contém substâncias antibacterianas que defendem os olhos de agressão externa e age para umedecê-los, protegendo a córnea", explica o oftalmologista Elisabeto Ribeiro Gonçalves, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia em Minas Gerais e chefe do Departamento de Retina e Vítreo do Instituto de Olhos de Belo Horizonte. O certo é piscar em torno de 16 vezes por minuto, mas, quando a atenção está focada na tela, o número pode ser quatro vezes menor. Com a redução da quantidade de lágrima, o líquido evapora mais rapidamente e os olhos começam a ficar ressecados, causando o desconforto característico da CVS.

O assistente da Clínica de Olhos da Santa Casa de Belo Horizonte e integrante da equipe do Instituto de Olhos Pampulha Wilton Feitosa Araújo acrescenta que o uso intensivo do computador expõe os olhos aos raios ultravioleta. Assim como a diminuição das piscadas, um dos principais efeitos da radiação, mesmo que seja mínima, é uma baixa na produção e no fluxo de lágrima. "Quando passamos algumas horas em frente a uma tela que emite qualquer grau de radiação, surgem pequenas lesões na conjuntiva, membrana que recobra o olho, e na córnea. Ao fim do dia, elas provocam sintomas como dor de cabeça, olho vermelho e tontura", esclarece o oftalmologista. Por sorte, a conjuntiva e a córnea são estruturas que se recuperam com facilidade. Araújo destaca que, só de passar a noite com os olhos fechados, o retorno da lágrima facilita a multiplicação das células e a regeneração dos tecidos.

O ar-condicionado colabora para o surgimento de sintomas comuns entre pacientes com CVS. Geralmente, quem trabalha o dia inteiro diante de um computador está em um ambiente climatizado pelo equipamento, que rouba o fluido corporal, inclusive a lágrima, deixando os olhos ainda mais secos. Profissionais que usam lente de contato tendem a ficar mais sensíveis diante do uso prolongado com uma tela, pois a presença de um corpo estranho nos olhos exige uma maior lubrificação. De acordo com o oftalmologista da Santa Casa, pacientes com doenças reumatológicas como artrite reumatoide e diabéticos tendem a apresentar diminuição de lágrima, por isso estão mais predispostos a sentir incômodo diante de uma tela. Devido ao uso de medicamentos controlados, que deixam o olho seco, hipertensos e pessoas em tratamento para depressão engrossam a lista.

Leia a matéria na íntegra.

Fonte: Saúde Plena

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Famílias têm apenas 36 minutos de 'tempo de qualidade' por dia

Uma pesquisa britânica realizada em 25 países revelou que homens e mulheres dispõem hoje de apenas 36 minutos por dia - ou 15 dias por ano - para passar o chamado 'tempo de qualidade' com a família. Datas comemorativas, como o Natal, foram apontadas como as principais ocasiões em que esse tempo pode ser desfrutado. O resultado é que 75% dos pais sentem que seus filhos estão crescendo rápido demais e um terço deles afirma ter perdido momentos-chave do desenvolvimento das crianças.

Cerca de 50% dos 2 mil entrevistados afirmaram ainda que não conseguiam equilibrar bem a dose de tempo gasto com os entes queridos, principalmente pela necessidade de ficar longas horas no trabalho e ter uma rotina doméstica frenética.

A situação fica um pouco mais dramática quando esses dados são aliados aos de uma pesquisa realizada no Brasil: o salário não é o principal fator de satisfação dos profissionais. De acordo com o levantamento realizado entre os usuários da comunidade de carreiras Love Mondays (Ame as segundas-feiras, em tradução livre), o item que mais pesa é justamente “conciliar vida profissional com a pessoal”.

Este fator alcançou índice de 4.48 em uma escala de 1 a 5. Logo em seguida vem 'cultura da empresa', com 3.91. Em terceiro e quarto lugares aparecem 'remuneração e benefícios' (3,84) e 'oportunidades de carreira' (3.68). Segundo Luciana Caletti, CEO da Love Mondays, as respostas repetiram constantemente a importância dos treinamentos, oportunidades, valorização e respeito no ambiente corporativo; mas nada superou a busca por um equilíbrio entre casa e trabalho, sobretudo entre profissionais de alta qualificação.

 Telefone, TV e videogame

Ao mesmo tempo em que 8 de cada 10 pais admitiram que precisam disputar com a televisão e o videogame a atenção das crianças, 73% dos entrevistados entre 7 e 12 anos disseram que preferem brincar com os pais do que ver TV. O descompasso é nítido, segundo os pesquisadores
O estudo britânico aponta um outro agravante para essa dificuldade de equilíbrio – mesmo quando estão em casa, os pais se ausentam. É comum que o tempo doméstico seja ocupado também com um 'mergulho' em aparelhos eletrônicos e redes sociais. Isso gera um descompasso. “Ao mesmo tempo em que oito em cada dez pais admitiram que precisam disputar com a televisão e o videogame a atenção das crianças, 73% dos entrevistados entre 7 e 12 anos disseram que preferem brincar com os pais do que ver TV e 38% afirmam que gostariam que os pais passassem mais tempo brincando com eles”, afirma Gemma Arranz, porta-voz da rede de lojas de departamento sueca Ikea, que financiou o levantamento global.

Por outro lado, apenas 9% dos pequenos concordaram com a afirmação de que sempre precisam de brinquedos para brincar. Já entre os pais, 47% deles afirmaram que sentem obrigação de ser superprotetores e estão extremamente preocupados em manter as crianças seguras 100% do tempo.

O desequilíbrio é revelado também por uma confissão: 70% dos entrevistados admitiram que regularmente a família se reúne apenas para assistir televisão em silêncio, porque estão cansados demais para conversar.

De acordo com os autores da pesquisa, os problemas afetam todos os modelos de família- tradicionais ou não – porque todas estão inseridas em um contexto de aumento de uso da tecnologia, menos tempo em casa e espaços mais apertados. Mas há esperança. E Liz Fraser, autora best-seller de livros bem-humorados sobre as felicidades e agruras da maternidade/paternidade, diz que é preciso pouco para começar a mudar.

Primeiro, é preciso parar e refletir. “Muita gente não para para pensar. É preciso dispensar as distrações e reuniões pelo telefone. Pode ser um velho clichê, mas é verdade: o tempo passa muito rápido e basta piscar para perder os melhores acontecimentos da vida em família. Encontre maneiras de apreciá-los enquanto eles acontecem”, aconselha Fraser.

Liz Fraser dá cinco dicas importantes para minimizar o problema. Clique aqui para descobrir quais são.

 



Fonte: Saúde Plena

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

"Diário de Bordo da Terceira Série do Ensino Médio": Gabriel Acrani de Almeida

Inicia aqui, a saga de uma turma de alunos com aptidões diferentes, empolgados com o futuro, extremamente antenados às novas tendências e ainda assim com algumas dúvidas - típicas da idade...

Do outro lado: Coordenação, Direção, Professores e todo o Colégio Nossa Senhora das Dores em grande sintonia para promover um ano especial e decisivo para a formação humana e profissional de cada um destes adolescentes.

Gabriel... bem-humorado, prático e objetivo!

Nome completo
Gabriel Acrani de Almeida

Idade 
17 anos

Como é conhecido no CNSD?
Acrani

Desde quando estuda no colégio? 
Desde o 5º ano (Ensino Fundamental 1)

Qual a sensação de ser o último ano de "escola"?
Alívio porque acabou tudo, porém, muita saudade... porque eu cresci aqui.

O que pretende cursar e em qual instituição?
Geografia. Na UFTM ou UFU.

Qual a expectativa para 2014?
Entrar na faculdade e ser independente.

Do que mais sentirá saudade?
Sentirei falta da rotina escolar, da estrutura do colégio, dos professores e amigos.

Veja abaixo a escolha de Gabriel  para 2014: 
Sobre o Curso Geografia
É a ciência que estuda a superfície, o clima e a vegetação do planeta e sua ocupação pelo homem. O geógrafo estuda o solo, o relevo, o clima, a distribuição das águas e a vegetação da Terra. Também analisa a organização das populações e sociedades, sua relação com o ambiente e a ordenação social e econômica de espaços urbanos e rurais. Elabora planos diretores de municípios e diagnósticos para a redução do impacto ambiental em regiões poluídas ou ameaçadas pela construção de grandes obras. Com dados recolhidos por satélites e radares, confecciona e interpreta mapas, diagnosticando fenômenos, como a desertificação, a erosão de solos, o desmatamento e o avanço dos oceanos sobre a faixa litorânea. O licenciado dá aulas nos ensinos fundamental, médio e em cursinhos pré-universitários.

Salário inicial: R$ 2.000,00 (fonte: prof. Dante Reis Jr., da UnB); R$ 1.451,00 (professor da educação básica na rede pública por 40 horas semanais; fonte: MEC).

Curso 
Nos primeiros anos, o aluno estuda disciplinas das áreas da geografia física, humana, regional e instrumental (cartografia, sensoriamento remoto e geoprocessamento). Ele inicia o curso com as matérias básicas de cada área e agrega conhecimentos específicos ao escolher as disciplinas eletivas. Nos cursos de licenciatura, há ainda as disciplinas pedagógicas, como psicologia da educação e didática. Em algumas escolas, você opta, já no vestibular, entre o bacharelado e a licenciatura, enquanto outras permitem essa escolha após o aluno ter cursado as disciplinas comuns às duas titulações. O estágio é obrigatório.
Atenção: algumas graduações direcionam a formação para um setor específico, como meio ambiente (Fasar-MG e Focca-PE) ou climatologia (Unesp Ourinhos), enquanto a Unila (PR) tem um curso focado em América Latina.

Duração média: quatro anos.

Fonte: Guia do Estudante


Sobre a UFU - Universidade Federal de Uberlândia
Criada em 1969, a partir da fusão de faculdades isoladas, e federalizada em 1978, a UFU (Universidade Federal de Uberlândia) oferece atualmente 60 cursos de graduação , 23 de mestrado, 14 de doutorado, 30 cursos de especialização e 110 de extensão.
Esta estrutura acadêmica está organizada em 28 Unidades Acadêmicas ( Faculdades e Institutos) nas áreas de Ciências Biomédicas, de Ciências Exatas e de Ciências Humanas e Artes. A UFU conta com um universo de 1.300 professores, 17.000 alunos e cerca de 3.000 técnicos administrativos (a maior parte trabalhando no Hospital de Clínicas), desenvolvendo suas atividades com base no compromisso da educação pública, gratuita e de qualidade.

Av. João Naves de Ávila 2121 - Campus Santa Mônica -Uberlândia - MG
Telefone: 34 3239-4411

Fonte: UFU 


Sobre a "UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro"
Anteriormente denominada Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro - FMTM, fundada em 1953, foi transformada em Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, no ano de 2005, tendo sua dedicação ao ensino reconhecida por diferentes indicadores nacionais, como o IGC 2008 (Índice Geral de Cursos), que classificou a Instituição com conceito máximo, posicionando-a entre as melhores, com a 3ª colocação de Minas Gerais e a 6ª do País.
Além da tradição no ensino, a UFTM conquistou, ao longo de 57 anos de existência, o reconhecimento nacional e internacional das atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão que desenvolve. Na pesquisa, tem dedicado especial atenção à doença de Chagas, à Esquistossomose, à Leishmaniose e outras doenças tropicais comuns na região.
Em pleno processo de desenvolvimento, a UFTM reconhecidamente mantém sua qualidade, expandindo-a para novas áreas do conhecimento e aumentando a oferta de um ensino que busca contribuir para a ciência e para o desenvolvimento da sociedade

Av. Frei Paulino, 30 - Bairro Abadia - CEP: 38025-180 Uberaba/MG
Fone: (34) 3318-5000

Fonte: UFTM

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

"Diário de Bordo da Terceira Série do Ensino Médio": Stefania França Reis

Inicia aqui, a saga de uma turma de alunos com aptidões diferentes, empolgados com o futuro, extremamente antenados às novas tendências e ainda assim com algumas dúvidas - típicas da idade...

Do outro lado: Coordenação, Direção, Professores e todo o Colégio Nossa Senhora das Dores em grande sintonia para promover um ano especial e decisivo para a formação humana e profissional de cada um destes adolescentes.

Stefania... graciosa e muito simpática, em dúvida com qual curso escolher, tem certeza que sentirá muita falta do CNSD.

Nome completo
Stefania França Reis

Idade 
17 anos

Como é conhecida no CNSD?
Tetê

Desde quando estuda no colégio? 
Desde o 1º Período (Educação Infantil).

Qual a sensação de ser o último ano de "escola"?
Uma sensação de tristeza pela saudade que vou sentir dos velhos tempos...

O que pretende cursar e em qual instituição?
Ainda não me decidi, fiz o teste vocacional e apontou diversas áreas. Tenho vontade de optar por Saúde. Mas, pretendo fazer cursinho.

Qual a expectativa para 2014?
Decidir meu futuro e colocar minhas metas em prática.

Do que mais sentirá saudade?
Sentirei falta da minha família dominicana... Aos 4 anos de idade, minha mãe me deixou no CNSD pela primeira vez e fui acolhida pela Irmã Maria Helena, isso me marcou muito!
Sentirei saudade de tudo e de todos, a maior parte das minhas experiências aconteceu aqui e a maioria dos meus amigos estudam ou estudaram no colégio.