sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"Diário de Bordo da Terceira Série do Ensino Médio": Professora Débora Lima

Por aqui, a saga de uma turma de alunos com aptidões diferentes, empolgados com o futuro, extremamente antenados às novas tendências e ainda assim com algumas dúvidas - típicas da idade...

Do outro lado: Coordenação, Direção, Professores e todo o Colégio Nossa Senhora das Dores em grande sintonia para promover um ano especial e decisivo para a formação humana e profissional de cada um destes adolescentes.

Hoje, com a palavra... Professora Débora

Nome
Débora Lima

Formação
Graduação em Letras, Especialização em Linguística aplicada à Língua Materna: 1º, 2º e 3º Grau , Curso de Redação: Correção de Redação em vestibular e Curso de Literatura Infantojuvenil

Disciplina que leciona
Redação

De que forma, dentro da sua disciplina/conteúdo, os alunos estão sendo preparados para esta transição: escola – faculdade?
Na aula de Redação, há um preparo para que o aluno adquira competência linguística. Esta competência engloba desde conhecimentos gramaticais a aspectos relacionados à estrutura textual. O modelo de correção baseia-se nas competências exigidas no Enem e em outros processos seletivos. Trabalhamos a estrutura argumentativa, coesão, correção gramatical e fatores de coerência como progressividade, informatividade e situacionalidade. Os textos são produzidos a partir de atualidades por meio de reflexão e discussão, tendo como base o painel de textos. Há também um tempo dedicado à reescritura e higienização de textos. Os textos são corrigidos em duas visões: local – cuja correção é linha por linha e global – em que se analisa a coerência e o uso adequado de elos coesivos tanto referenciais quanto sequenciais.

Como foi sua experiência quando cursou a 3ª série?
Minha experiência foi ótima, primeiro porque consegui atingir a meta a que me propus desde o 1º ano: ler os principais clássicos da Literatura Brasileira. Não tinha nenhum livro, na época era artigo de luxo, mas era visitante assídua da Biblioteca da escola e da Biblioteca pública. Lembro-me de que a Bibliotecária sempre me dava um prazo a mais para devolução e me deixava buscar os livros nas prateleiras, o que era proibido na escola. Na época, duas professoras me influenciaram muito: Dona Conceição e Dona Silvana. A primeira foi professora de Literatura, ela escolhia um livro e me passava para que eu adaptasse para o teatro da escola, cheguei a passar vários finais de semana lendo e datilografando textos, aprendi com ela a respeitar prazos, a ser responsável com os estudos, o que tento fazer hoje na minha profissão. Dona Silvana lecionava Redação, foi a única professora de Redação que tive no colegial; as outras, davam aulas de Português e vez por outra pediam um texto, recolhiam e escreviam parabéns para todos. Dona Silvana era exigente, explicava e cobrava resultados. Ela me deu um livro de técnicas de Redação no meu aniversário e lembro-me de que chorei ao ler a dedicatória porque, na escola onde estudei, professores não se preocupavam com alunos, tínhamos que levantar quando eles chegavam na sala e não admitiam nem que pegássemos material emprestado. Tive que aprender muito conteúdo que não estudei para prestar vestibular, mas a lacuna de conhecimento foi menor do que o mais importante que aprendi. Nossa turma era “revolucionária”. Fui monitora de sala junto com um colega, representante estudantil da escola, fiz parte da comissão de formatura, diretora do teatro e escrevi textos relacionados às reivindicações. Lutávamos por melhores aulas, por melhorias na Biblioteca, reforma da quadra de esportes, melhoria da qualidade da merenda, direito a frequentar as reuniões de pais e melhores condições para as faxineiras e para o zelador do colégio. Fazíamos campanhas para arrecadação de agasalhos, mantimentos e produtos de higiene para bairros pobres. Tínhamos grupos de estudo em que os colegas com facilidade em uma disciplina ajudavam os outros, e sempre fazíamos uma “vaquinha” para a compra de material escolar: borracha, lápis, caderno e livros para os colegas mais carente. O 3º ano foi o meu primeiro exemplo de cidadania.

Fala, Débora!
Para mim, o 3º ano é o meu 9º ano mais maduro. Houve poucas mudanças na turma, ao contrário do que pareça, não acho que eles se dedicam mais aos estudos hoje que quando eram ainda mais garotos. Naquela época, eles já eram responsáveis, acho que só a cobrança deles e a nossa, Professores, é maior. Quanto ao conteúdo, não posso reclamar, acho-os bastante interessados e raramente tenho problema de disciplina, além do que, nada que chegue a atrapalhar o entendimento do conteúdo. Outro fato maravilhoso é que sinto o quanto eles são compromissados e buscam sempre melhorar os textos, passam-me a impressão de que confiam no meu trabalho, o que me motiva muito, adoro as segundas-feiras! Mas não quero falar somente de conteúdo, a vida se encarregará de cobrar os conhecimentos adquiridos. Quero falar do respeito que eles sempre demonstraram comigo, sabem ouvir, aceitam quando erram, questionam educadamente, sabem acolher. Essa é a mesma turma amável, educada e solidária que conheci há anos. Independente do poder aquisitivo, eles se tratam bem, são gentis, são “humanos”. Gostaria de fazer um pedido à turma, não percam a TERNURA, não deixem que o acúmulo de matérias, o estresse do vestibular ou os embates que ainda enfrentarão roube-lhes a doçura, a leveza! Se em algum momento tiverem que escolher entre ser um profissional muito bem sucedido ou uma boa pessoa, escolham a segunda opção, não se corrompam, não passem em cima de valores ou desmereçam quem quer que seja, e independente de dinheiro, sejam felizes! É isso que desejo porque quando estou em sala de aula, na frente de vocês, é assim que me sinto!

Diário de bordo do Ensino Médio: acompanhe semanalmente aqui no Blog CNSD.

XVII Olimpíada Dominicana: abertura na próxima segunda-feira


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

"Convivência familiar: divisão de tarefas e responsabilidades"



Há que se cuidar da vida, esse dom maior que nos foi dado de presente. Há que se cuidar da educação humana, cuidar do desejo e do sentido de viver.  Cuidar do sentido de viver é cuidar das relações entre o casal, e da educação dos filhos - broto do amor. E esse broto nasce no ambiente familiar.
Porém, o que cada vez mais constatamos é que, lamentavelmente, a família está perdendo a sua identidade. Precisamos resgatar os nossos papéis, precisamos desfazer o equívoco e restabelecer a função da família, a função dos pais.  

Cada vez mais, na sociedade contemporânea, o papel da família (pais, mães, e outros familiares responsáveis pela criação dos filhos) deverá ser essencialmente focado para educar a criança e o jovem para a autonomia. Isso implica, fundamentalmente, em dar a eles responsabilidades, deixando, pouco a pouco, de fazer por eles o que já conseguem fazer sozinhos. Os pais devem buscar compreender que os filhos necessitam tomar decisões. Defendemos quatro posturas que devem ser vivenciadas nas experiências familiares, para que as crianças e os jovens possam ao se tornarem adultas, pessoas integradas na sociedade, que saibam vivenciar o sentido de comunidade, em oposição ao do individualismo humano. Essas posturas deveriam, a nosso ver, ser implantadas em casa com todos da família; não importa a idade dos filhos, dois, quatro ou quatorze anos, todos participam. 

Þ    Cooperação: Ela começa nas pequenas tarefas e atitudes do cotidiano. Seu objetivo maior é o benefício mútuo, levando os envolvidos a uma respeitosa consideração, um cuidado constante. Quando os filhos internalizam, através de ações e exemplos, que todos na família devem cuidar de tudo, cada um com um papel, as funções são mais bem distribuídas, e a mãe não precisa mais correr de um lado para outro, para atender aos ‘folgados’ da casa. Cooperar, no ambiente familiar, é cada um ter uma função, para aliviar as tarefas, que são de todos.
Þ    Responsabilidade: É desenvolver o sentido de proteção a si mesmo e de manter o equilíbrio, não só da família, mas do ambiente na qual a família está inserida; é o que chamamos de atmosfera emocional da casa. Quando todos conseguem desenvolvê-la, não há as cobranças chatas e cansativas (“você já arrumou seu quarto?”; “você já guardou seus brinquedos?”; “já estudou e fez as lições da escola?”). O sentido de responsabilidade começa no campo individual, mas sua repercussão assegura o benefício de todos.
Þ    Conflito: Ele começa quando falta o reconhecimento da identidade pessoal (Quem sou eu? Qual é o meu papel e a importância dele nesse grupo familiar?) e, consequentemente, da do outro. Cada integrante da família confunde seu papel, porque não reconhece sua identidade e, portanto, não consegue colocar-se no lugar do outro, instalando-se desse modo um mal estar difícil de ser harmonizado. No conflito mal vivenciado, ninguém escuta ninguém; é aquela visão de que a minha vontade é que tem de prevalecer, eu tenho razão, por isso você deve me obedecer.
 Não temos como pretensão afirmar que esses aspectos, por si só, garantam a legitimidade e a melhoria das relações familiares. Porém, eles supõem a consecução de metas a serem alcançadas em momentos diários. Remete-nos à possibilidade de uma maior compreensão dos problemas, maior sensibilidade para a busca de soluções, maior inclinação para atitudes mais comprometidas de maneira integral e proativa. Acreditamos que isso já é um bom sinal, ou melhor, um ótimo sinal!


Þ    Coexistência: Associamos este aspecto à tolerância, pois tolerar é coexistir, é existir com o outro, é reconhecer o outro, a sua individualidade e diversidade. Nesse sentido, eliminam-se as máscaras (eu não preciso representar um papel, eu demonstro quem verdadeiramente eu sou, pois haverá tolerância do outro diante de mim), diluem-se as tensões, eliminam-se os preconceitos. Quando os filhos aprendem, por exemplo, que não há necessidade de mentir para os pais, mesmo sabendo que eles não concordarão com seus pontos de vista. 

 É muito difícil mudar uma estrutura familiar que há anos desempenha um determinado papel, às vezes bem diferente desse que aqui propomos. De fato, são muito poucos aqueles que são capazes de mudar a maneira de ver, entender, lidar e agir com as pessoas e coisas. Mudar implica longo processo de demolição/reconstrução. Não se trata apenas de escutar (ou ler) certas regras de conduta, mas, sim de desembaraçar-se de outras tantas acumuladas ao longo dos anos.

Mas acreditamos ser possível para quem realmente almeja concretizar sonhos de uma vida melhor, sonhos de relações familiares mais duradouras, mais dignas, relações permeadas pela luz, e não pela sombra. 

Sugestão de Bibliografia:
  • MIGLIORI, Regina de Fátima. Ética, valores humanos e transformação. São Paulo: Ed. Fundação Peirópolis, 1998.
  • TIBA, Içami. Quem Ama Educa. 2ª. ed. São Paulo: Editora Gente, 2002.




RENATA GAZZINELLI, pedagoga, especialista em Educação, pós-graduada em Educação Ambiental e Sustentabilidade, MBA em Gestão de Instituições Educacionais, Gerente de Relacionamento da REDE PITÁGORAS.
  

Renata será a palestrante da próxima Escola de Pais CNSD que acontecerá nesta sexta-feira (27), às 19h30 no Centro de Convenções.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Semeando esperanças para concordar com a vida"



A vida é muito curta para ser pequena
Benjamin Disraeli


Quando refletimos sobre esse tema e essa frase, vêm-nos à mente o significado da palavra concordar que, originada do latim, cum cor, quer dizer colocar o coração junto; onde e com quem estamos colocando nossos corações? Junto a quem? Junto a quê? Estamos concordando com quem? Com o quê? Paradoxalmente, se eu não estou concordando, o que faço com as minhas discordâncias? Ou melhor, para que servem as minhas discordâncias?

Esta é a primeira parte das reflexões que aqui farei, com a intenção de nutrir os leitores com sentimentos de esperança e reverência pela vida.  Vida que a cada lua cheia mostra-se em discordância com a esperança. Não por ela, mas por quem a faz. Ou por quem a cria e conduz: nós, humanos. Quando coloco o coração junto daquilo que faço, daquilo que penso ou sinto, metaforicamente estou colocando nessa trama o amor – ingrediente necessário para o conforto e manutenção dos vínculos humanos. Afinal, não nascemos humanos, nos tornamos humanos. A humanidade cresce e se faz em nós à medida que nos aquecemos nas mais diversas situações da vida; quando nos sentimos ameaçados ou quando nos sentimos amados, quando doamos ou quando recebemos. A humanidade e a humanização se fazem em nós. Humanizar é acolher a necessidade de resgate e articulação de aspectos indissociáveis: o sentimento e o conhecimento. Humanizar é tornar-se humano, adquirir novos hábitos, mais apropriados e factíveis, sob o foco da ética e da moral, distanciando-se da ignorância e da estupidez, da intolerância e da prepotência e, principalmente, da indiferença.  

A humanização está amarrada à espiritualização do ser; são inseparáveis, é a ordem do milênio. A cultura que predomina ao nosso redor caracteriza-se, ainda, por considerar as pessoas meros recursos que devem contribuir para o alcance dos objetivos de um determinado sistema. Humanização e espiritualização andam na contramão disso. Representam a assimilação de características mais amorosas e conscientes, para consigo e também para com o outro, sempre. É semear esperanças para concordar com a vida, começando por arregaçar as mangas para sensibilizar-nos para a árdua tarefa de trabalhar como operários na construção das bases de um mundo de amor. E nós, educadores, nos incluímos nesse rol de operários?

Vivemos hoje um novo tempo que deverá, indubitavelmente, conduzir a efeitos salutares à nossa coletividade humana, criando entre nós o período da atitude. O velho discurso sem prática deverá ser substituído por efetiva renovação pela educação moral. É a etapa da espiritualização individual, da depuração emocional e da busca incessante de sentido para a vida, na qual a ética do amor será eleita como meta essencial, e a educação como o passo seguro na direção de nossas finalidades.

Segundo o educador Hugo Werneck, considerado por muitos o pai da educação ambiental no Brasil, nossa crise é de valores e não de conhecimento. Valores esses que estão sendo trocados por pequenas moedas da conveniência. A lucidez da atitude exige ousadia e dinamismo, além do sacrifício (que está longe de ser sofrimento) para encetar as mudanças imperiosas no atendimento dos reclames da hora presente. Hora essa que pede o cum cor – colocar o coração junto. 

A sensação que tenho é que continuamos com os olhos vendados, mesmo fazendo nosso tour pelas ruas e avenidas da vida. E a incoerência está no risco que corremos, por nossa própria conta, em percorrermos caminhos às escuras, visto que estamos com os olhos vendados. Nosso maior inimigo, de fato, é o orgulho em suas expressões inferiores de arrogância, autoritarismo, perfeccionismo, intolerância, preconceito e vaidade, frutos infelizes que, sem dúvida, insuflam e incentivam a des-humanização, adubando as sementes do joio.

Falo aqui das sementes da esperança, do trigo e da vida. Nossa luta deve ser íntima; não é uma luta contra sistemas ou organizações, mas contra nós mesmos. Acostumamo-nos a venerar a vida em favor de vantagens pessoais. Quando formos bons, faremos boas as nossas organizações e os nossos sistemas. E a educação inclui-se nisso.  Aliás, a educação é a base e o topo disso – ela é o centro de convergência. Não podemos mais adiar esse encontro. Sob pena de perecermos antes.  O inimigo confesso está dentro de mim, e a pergunta que não cala é: o que eu tenho feito, que medidas eu tenho tomado para escapar-me da omissão de não expurgá-lo?

Determinação e coragem para fazermos a travessia. Amor que concorda; atitude que acorda. A melhor instituição será a que mais expandir as condições para o amor. O melhor ser humano será o que mais apresentar tenacidade em amar. A melhor escola será a que mais vivenciar o relacionamento entre as pessoas que ali convivem, imprimindo a seus deveres o caráter de educação e espiritualização de todos. Para que todos se vejam (e ajam) como heróis da moralidade e guardiões de princípios, semeando e exalando o hálito da esperança para concordar com a vida.


RENATA GAZZINELLI, pedagoga, especialista em Educação, pós-graduada em Educação Ambiental e Sustentabilidade, MBA em Gestão de Instituições Educacionais, Gerente de Relacionamento da REDE PITÁGORAS.
  

Renata será a palestrante da próxima Escola de Pais CNSD que acontecerá nesta sexta-feira (27), às 19h30 no Centro de Convenções.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A CIPA CNSD convida para a XVIII SIPAT



A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CNSD Gestão 2013/2014 apresenta:
Programação XVIII SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho do Colégio Nossa Senhora das Dores


23 de setembro
Local: Sala Multimeios (08)
17h45 - Abertura SIPAT: Diretora Marta Queiroz
18h - Palestra: “A ginástica laboral como uma perspectiva de saúde
Atualmente, devido à elevada carga de trabalho e ocupações diárias, grande parte da população sofre com problemas ligados à ausência de exercícios físicos. Contudo, nem sempre a postura correta é vista como um fator importante na prevenção de lesões por esforços repetitivos e/ou sobrecargas nas articulações. Estes problemas aliados, principalmente, com o excesso de peso e o sedentarismo podem acarretar problemas maiores à saúde e consequentemente, gerar afastamento das atividades. Sendo assim, este encontro abordará as formas para a prevenção do excesso de tensão exposto no trabalho, sendo uma delas, a ginástica laboral.

Palestrante: Larissa Corrêa Barcelos
Licenciada e Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitário do Planalto de Araxá – UNIARAXÁ, especializada em Atividade Física para Grupos Especiais e Treinamento Funcional pelo Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA e mestranda em Educação Física da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, vinculada à linha de pesquisa em Aspectos Biodinâmicos e Metabólicos do Exercício e do Esporte com previsão de conclusão no início do ano de 2014. Na atuação profissional durante a graduação em Educação Física, vivenciou experiências em escolas, hotel (como recreacionista), ginástica laboral e em academias de ginástica de modo geral.


24 de setembro
Local: Sala Multimeios (08)
17h45 - Palestra: “Curando feridas internas”
Quando estamos expostos a uma situação de muito estresse ou ameaça, temos três reações: lutar, fugir ou congelar. Esse é o caminho de traumas que nos paralisam e remetem a um espaço na área subcortical do cérebro. Precisamos trabalhar rapidamente com técnicas que tirem nossas fragilidades e façam um reparo no sistema límbico. A proposta desta palestra é demonstrar com técnicas psicossensoriais como aliviar e afastar esses traumas de nossas vidas.

Palestrante: Donaldo Herbert Barcelos
Psicólogo, Pedagogo e licenciado em Biologia. Trabalha na área clínica e escolar há mais de 30 anos e atua como Orientador no Colégio Nossa senhora das Dores.


25 de setembro
Local: Sala Multimeios (08)
17h45 - Palestra: “Benefícios da Massagem Terapêutica”
A palestra abordará a massagem como tratamento de estresse, nervosismo, ansiedade, artrose, inchaços, depressão, desequilíbrios emocionais, raiva, preocupação, estresse, TPM e insônia. Também com fator que influencia no alívio de tensões, dores musculares, má postura, (dores nas costas); na promoção do equilíbrio energético e do sistema nervoso e na melhora da circulação sanguínea. Assim como no aumento da capacidade do corpo eliminar toxinas e retardar o envelhecimento das células e redução da fadiga (física e mental).

Palestrante: Ednamar Ribeiro Borges
Especialista em Massagem Estética, Massagem Relaxante, Massagem Terapêutica, Massagem Redutora, Modeladora e Drenagem Linfática.

26 de setembro
Local: Sala Multimeios (08)
17h45 - Palestra: “O uso dos Remédios Florais no restabelecimento do equilíbrio mental e emocional”
Nossa saúde física depende muito do nosso modo de pensar, dos nossos sentimentos e emoções. Adoecemos menos quando estamos felizes e em harmonia com tudo ao nosso redor. Enquanto, pensar negativamente, estar em conflito conosco e com outro, favorece o aparecimento de doenças. Nesta premissa, a palestra tratará sobre a importância dos Remédios Florais como fator auxiliar no equilíbrio e harmonia das emoções e promoção da saúde e bem-estar.

Palestrante: Telma Lisbôa Fernandez
Farmacêutica formada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas – USP (Ribeirão Preto). Especialista em Homeopatia pelo Instituto Homeopático François Lamasson. Possui Título de Farmacêutica especialista em Homeopatia pela Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas e Proprietária da Farmácia Vitae desde 1984.

27 de setembro
Local: Sala Multimeios (08)
Encerramento
Das 9h30 às 10h15 – “Momento Zen: atividades lúdicas e recreativas”
Facilitador: Karel Avelar
Formado em Licenciatura Plena em Educação Física pela Uniube e pós-graduado em Educação Física Escolar pela UFU

27 de setembro
Local: Sala Multimeios (08)
Encerramento
Das 15h às 15h30 – “Momento Zen: atividades lúdicas e recreativas”
Facilitadora: Vera Lúcia da Silva
Possui Licenciatura Plena em Educação Física pelo Centro de Ensino Superior de Uberaba – CESUBE, pós-graduada em Atividades Físicas para Deficiente Físico – UFJF, Professora de Dança e Coreógrafa.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"Diário de Bordo da Terceira Série do Ensino Médio": Professor Luiz Paulo de Oliveira

Por aqui, a saga de uma turma de alunos com aptidões diferentes, empolgados com o futuro, extremamente antenados às novas tendências e ainda assim com algumas dúvidas - típicas da idade...

Do outro lado: Coordenação, Direção, Professores e todo o Colégio Nossa Senhora das Dores em grande sintonia para promover um ano especial e decisivo para a formação humana e profissional de cada um destes adolescentes.

Hoje, com a palavra... Professor Luiz Paulo

Nome 
Luiz Paulo de Oliveira Ribeiro

Formação
Graduação em  Engenharia Civil e Curso de Licenciatura Plena em Matemática.

Disciplina que leciona 
Matemática

De que forma, dentro da sua disciplina/conteúdo, os alunos estão sendo preparados para esta transição: escola – faculdade?
Deixar bem claro para o aluno que estudar com seriedade  a Matemática contribui para a sua formação plena como um ser crítico formador de opinião; com raciocínio lógico aprimorado  e com o poder de observar fatores necessários para uma boa convivência em sociedade.

Como foi sua experiência quando cursou a 3ª série?
Quando terminamos a 3ª série ficamos meio perdido, pois, a mudança é muito grande na nossa vida, mas, depois que começamos a faculdade aos poucos vamos gostando. Não podemos é querer fazer qualquer curso, precisamos estudar com carinho o que queremos realmente ser (de coração) profissionalmente.


Fala, Luiz Paulo!
Olá, futuros profissionais, não podemos ficar estagnados, muito pelo contrário. A trajetória de vocês,
quase formandos no Colégio Nossa Senhora das Dores, é prova de que só conhecem um caminho: o do dinamismo, da solidariedade, do amor, da simplicidade, do respeito, da humildade, do desenvolvimento, do aprimoramento, conseguido  com esforço, comprometimento e sacrifício. Durante o tempo em que fui  professor de vocês, pude testemunhar esse dinamismo e assistir a uma bela  transformação: o olhar inseguro do começo da 3ª série, o olhar ansioso, às vezes, meio apagado pelo cansaço, deu lugar ao olhar cheio de brilho, que  podemos ver hoje. Digo então, que o ideal seria vocês permanecerem alunos no sentido de manterem acesa a curiosidade por aprender e a humildade de reconhecer que nunca estamos prontos. Eu tenho certeza de que também não sou o mesmo que era antes de conhecê-los e que aprendi muito com todos. A vida pode ser comparada a um desenho, como disse Cecília Meireles: "Todos os dias estás refazendo o teu desenho” e “Tens trabalho para a vida toda”. Diante disso, queridos alunos e alunas, só temos a agradecer-lhes, não só a escuta atenta, mas, as perguntas, as intervenções e até as opiniões contrárias, que levaram ao debate. Desejo também que essa prática os acompanhe sempre: escutar com respeito as palavras alheias, sem deixar de – com igual respeito – manifestar as próprias palavras que, temos certeza, serão portadoras de grandes ideias e belas realizações. Obrigado por vocês terem feito parte de minha vida! Um abraço fraterno do professor e amigo, Luiz Paulo.


 Diário de bordo do Ensino Médio: acompanhe semanalmente aqui no Blog CNSD.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Neste sábado (21) no CNSD



Informações adicionais:

° dia 20/09 -  das 17:30 h  às 21h,  montagem dos  trabalhos  no ambiente da escola (9ºs Anos e Ensino Médio); 
                      
° dia 21/09 – das 7 h  às 09h,  montagem dos  trabalhos  no ambiente da escola ( 6º, 7º e 8ºs Anos);                   
                   das 09 h às 13h – exposição e apresentação de trabalhos;
                   das 13 às 14 horas – desmontagem dos trabalhos.

Os alunos deverão vir uniformizados. A cantina funcionará normalmente.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Viva Nossa Senhora das Dores!



Coroa e Ladainha de Nossa Senhora das Dores

A Coroa de Nossa Senhora das Dores teve início na Itália em 1617, por iniciativa da Ordem dos Servos de Maria, assim como a Missa de Nossa Senhora das Dores, que hoje é celebrada em toda a Igreja no dia 15 de setembro.
A Coroa é um dos frutos do carisma mariano da Ordem, cultivado desde 1233, ano de sua fundação.
A Coroa surgiu inicialmente como alimento da piedade mariana dos leigos reunidos em grupos chamados Ordem Terceira.
A Coroa das Dores teve sempre a aprovação dos Papas.

Introdução
D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amém!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!

Primeira Dor – Profecia de Simeão
Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Segunda Dor – Fuga para o Egito
O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Terceira Dor – Maria procura Jesus em Jerusalém
Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem.
Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Quarta Dor – Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário
Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias Quinta Dor – Maria ao pé da Cruz de Jesus Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Sexta Dor – Maria recebe Jesus descido da Cruz
Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Sétima Dor – Maria deposita Jesus no Sepulcro
Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a).
1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Ladainha de Nossa Senhora das Dores

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai, que estais nos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do Mundo, tende piedade de nós.
Espírito Santo Paráclito, tende piedade de nós.
Trindade Santa, Deus uno e Trino, tende piedade de nós.

Mãe de Jesus crucificado, rogai por nós.
Mãe do Coração Transpassado, rogai por nós.
Mãe do Cristo Redentor, rogai por nós.
Mãe dos discípulos de Jesus, rogai por nós.
Mãe dos redimidos, rogai por nós.
Mãe dos viventes, rogai por nós.
Virgem obediente, rogai por nós.
Virgem oferente, rogai por nós.
Virgem fiel, rogai por nós.
Virgem do silêncio, rogai por nós.
Virgem da espera, rogai por nós.
Virgem da Páscoa, rogai por nós.
Virgem da Ressurreição, rogai por nós.
Mulher que sofreu o exílio, rogai por nós.
Mulher forte, rogai por nós.
Mulher corajosa, rogai por nós.
Mulher do sofrimento, rogai por nós.
Mulher da Nova Aliança, rogai por nós.
Mulher da Esperança, rogai por nós.
Nova Eva, rogai por nós.
Colaboradora na salvação, rogai por nós.
Serva da reconciliação, rogai por nós.
Defesa dos inocentes, rogai por nós. Coragem dos perseguidos, rogai por nós.
Fortaleza dos oprimidos, rogai por nós.
Esperança dos pecadores, rogai por nós.
Consolação dos aflitos, rogai por nós.
Refúgio dos marginalizados, rogai por nós.
Conforto dos exilados, rogai por nós.
Sustento dos fracos, rogai por nós.
Alívio dos enfermos, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

D- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
R- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amém.

Oração
Ó Deus, por vosso admirável desígnio, dispusestes prolongar a Paixão do vosso Filho, também nas infinitas cruzes da humanidade.
Nós Vos pedimos: assim com oquisestes que ao pé da Cruz do Vosso Filho, estivesse Sua Mãe, da mesma forma, à imitação da Virgem Maria, possamos estar sempre ao lado dos nossos irmãos que sofrem, levando amor e consolo.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.


Fonte: Movimento do Rosário Permanente