sexta-feira, 4 de maio de 2018

“Os desafios na formação educacional de surdos no Brasil”

A falta de investimentos na formação educacional de portadores de deficiência auditiva no Brasil impede o aperfeiçoamento dessa população em diversas habilidades físicas, sensoriais e intelectuais. Como diz a lei constitucional, todo brasileiro tem direito à educação, não obstante não é o que ocorre no país, uma vez que as escolas não apresentam a infraestrutura (materiais didáticos) e professores aptos a atender alunos que precisam de um atendimento especial, como os surdos, além da falta de respeito que leva à discriminação e limita esses portadores de entrarem na escola e no mercado de trabalho.

De fato, a primeira ação inclusiva de surdos à educação ocorreu no governo de Dom Pedro II quando ele criou uma escola de meninos surdos que até hoje está funcionando. Em contrapartida, o índice de matrículas de portadores de deficiência auditiva está diminuindo. Um dos motivos disso é a falta da procura educacional decorrente do preconceito sofrido por esses jovens. Esse preconceito pode ser exemplificado no livro Extraordinário, em que alunos “normais” pensam ser melhores que portadores de deficiência, logo resultando o bullying e a exclusão. Além disso, esses jovens procuram de centros especializados, pois as escolas não conseguem oferecer aprendizado eficiente a deficientes. Além disso, a falta de investimentos nas minorias reflete na condição atual do país, a crise econômica, que poderia ser solucionada caso o direito dos brasileiros à educação fosse respeitado e caso o preconceito, problema enfrentado desde a descoberta do Brasil (imposição de costumes portugueses e o aculturamento), fosse diluído.

Dessa forma, os surdos devem receber ensinamentos de qualidade (Libras, português), assim como toda criança e todo jovem sem deficiência recebem. Para isso, o Ministério da Educação deve promover um projeto pedagógico que inclua aulas de empreendedorismo e ética, trabalhos com cartazes e até mesmo o trabalho com livros e filmes que abordem os desafios da integração na formação educacional de surdos com o intuito de conter a diminuição de matrículas de deficientes auditivos, além de promover reformas na infraestrutura das escolas brasileiras para poderem receber deficientes. Vê-se, dessa forma, que a conscientização é primordial para a reforma educacional de um problema consistente no Brasil.



Texto redigido pela aluna Maria Theresa Simeda Faria Perin - 1ª série Ensino Médio - da Professora Dra. Priscila Toneli.

Texto elaborado pela estudante para o ENEM 2017 quando era aluna do 9º ano Ensino Fundamental Anos Finais da Professora Thaise Hoyler.

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